Suspeito de estupro
Mulher depõe em julgamento do caso contra George Magalhães
Ao todo, 17 testemunhas, entre defesa e acusação, começam a ser ouvidas em juízo
Cotidiano | Por Fernanda Araujo 14/03/2019 10h57 - Atualizado em 28/05/2019 22h06

A primeira audiência do processo de suposto estupro e corrupção de testemunhas envolvendo o radialista George Magalhães teve início nesta quinta-feira (14) na 1º Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju (SE). O processo corre em segredo de justiça e a imprensa não pôde acompanhar a audiência.

Participam da audiência os advogados do radialista do escritório Evânio Moura, promotores do Ministério Público Estadual e o assistente de acusação, o advogado Lucas Cardinali. A mulher de 42 anos que acusa o radialista de violência sexual depõe hoje. 

Ao todo, 17 testemunhas, entre defesa e acusação, começam a ser ouvidas pela juíza Vanessa Neves. Cinco estão arroladas para depor nesta quarta, entre elas, segundo uma fonte do F5 News, estaria uma mulher que também acusa George de abuso há mais de 15 anos, mas cuja investigação não teria sido iniciada pela ausência de amparo legal. A oitiva das testemunhas de defesa foi remarcada para o dia 4 de julho.

Além de George, responde pelo crime de corrupção de testemunhas o radialista Antero Alves, que em agosto do ano passado era seu produtor em um programa de rádio matinal. Durante a entrada dos advogados, os réus permaneceram do lado de fora da audiência. O radialista disse que não vai se pronunciar por orientação da defesa; Antero também não quis falar com a imprensa.

A suposta vítima, que não teve o nome revelado por questão de segurança, trabalhava no condomínio onde o acusado reside e registrou um Boletim de Ocorrência contra ele, alegando ter sido violentada no momento em que havia buscado o lixo no apartamento.

A defesa afirma que vai utilizar as imagens das câmeras de segurança do corredor do apartamento para comprovar a inocência do radialista. As imagens mostram que a mulher ficou no local por cerca de dois minutos, período em que ela teria sido violentada. O exame de corpo de delito feito na vítima não constatou indícios de agressão, mas o material genético do acusado foi comprovado, o que indica a relação sexual.

George Magalhães ficou preso no presídio da cidade de Estância por quase dois meses, por suspeita de ter coagido a vítima, e no começo do mês de outubro teve o pedido de liberdade provisória negado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJSE). A defesa entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no dia 7 de novembro o ministro Reynaldo Soares da Fonseca concedeu a liberação do radialista.

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