Mulher era mantida em cárcere privado por integrantes de facção criminosa
Integrantes da Katiara foram mortos durante confronto com a polícia sergipana em Lagarto (SE)
Cotidiano | Por Aline Aragão 05/10/2018 15h15 - Atualizado em 05/10/2018 16h21

Um mulher de 21 anos era prisioneira em uma residência alugada na rua João Xisto dos Santos, no município de Lagarto, Sul de Sergipe. Segundo a polícia, a jovem estava com vários machucados pelo corpo e disse que era estuprada e agredida constantemente pelos criminosos, que foram mortos em confronto com a polícia.

Ainda de acordo com a polícia, a jovem, natural de Serrinha, na Bahia, disse que estava no município há cerca de dois meses e era ameaçada de morte, caso pedisse ajuda. Ela foi encaminhada ao Hospital Regional de Lagarto, onde recebeu atendimento médico e seguiu para cidade natal com familiares.

De acordo com o diretor do Complexo de Operações Policias Especiais (Cope), delegado Dernival Eloy, a jovem foi trazida para Sergipe por Raul Fabiano Carvalho Neto, de 22 anos, conhecido como Netinho ou Jiquitaia, morto no confronto com a polícia durante a operação. “Ele a trouxe pra cá dizendo que ia mudar de vida, que ia deixar o mundo do crime”, disse.

Operação

Netinho e um comparsa, identificado como Igiliel Santos de Jesus, vulgo "Gili", foram mortos durante uma troca de tiros, na tarde da quinta-feira (04), na cidade de Lagarto (SE).

Segundo o delegado, o Cope recebeu a informação da Polícia Militar da Bahia, e da Polícia Federal, que dois homens entrariam no estado com um carregamento de drogas. Foi montada uma barreira nas proximidades do município de Riachão do Dantas, houve troca de tiros e os suspeitos conseguiram fugir.

“Nós continuamos em diligência e como já tínhamos a informação sobre a residência onde eles ficavam em Lagarto, demos continuidade à operação. Ao chegar ao local, houve resistência e no confronto os dois investigados foram mortos”, disse.

Na residência, os policiais apreenderam uma pequena quantidade de drogas, dois revólveres, além de dois veículos usados pela dupla. A polícia acredita que a carga de droga que estava sendo transportada da Bahia para Sergipe está escondida em um sítio na zona rural de Lagarto.

Katiara

Raul Fabiano “Netinho” era apontado como chefe do tráfico de drogas na cidade de Serrinha e braço forte da facção criminosa Katiara, que atua em cidades do recôncavo baiano e região metropolitana de Salvador.

Ainda de acordo com o diretor do Cope, Netinho estava usando uma carteira de identidade ideologicamente falsificada, emitida pelo Instituto de Identificação da Bahia, com o nome de Felipe Araújo de Jesus Neto. Ele também era suspeito de ter participado da execução de pelo menos 50 rivais ou devedores de drogas na região de Serrinha e Feira de Santana.

 

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