Da redação F5 News

As duas mulheres agredidas, na noite do último sábado (07), em um bar da capital, estiveram, na manhã de hoje no Instituo Médico Legal (IML), para realizar o exame do corpo de delito. A engenheira Carla Christine, de 36 anos e a biomédica Sheila Souza, também 36, apresentavam hematomas visíveis por conta das agressões. Uma delas sente fortes dores nos olhos por conta de soco que foi desferido por um dos agressores.

Elas, que são irmãs, contaram ainda que as agressões se deram por conta de uma investida por um dos homens que, ao ser repreendido por uma delas, começou a agredi-la. “Estávamos comemorando o meu aniversário e quando fomos embora um homem conhecido como Farley flertou comigo, mas quando neguei a investida ele começou a me agredir. Minha irmã, que já estava dentro do carro, saiu para me ajudar e também foi surpreendida com murros e tapas por um homem conhecido como "Dú", que se diz primo do cantor de pagode Belo”, disse Carla, ao relatar ainda que está com a arcada dentária comprometida por conta dos dois socos que recebeu no rosto.

As irmãs denunciaram ainda que o segurança do bar Boteco Carioca, localizado na Avenida Francisco Porto, bairro Salgado Filho, se identificou como policial e induziu que as duas se retirassem do local, mas com a chegada da polícia ele teria fugido. “Nós não tivemos apoio algum do bar. Mesmo tendo sido agredidas fora do estabelecimento, o bar teria que nos ajudar. Nós temos filhos e nossa família está abalada. Não dormimos mais, pois estamos psicologicamente abaladas”, Relatou Sheila, ao lembrar que espera que a justiça seja feita.

Tentamos contato com o estabelecimento onde ocorreram as agressões, mas não obtivemos êxito.