Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a expectativa de vida a partir dos 60 anos em Sergipe é maior entre as mulheres e menor entre os homens.

Segundo os dados, entre as mulheres, a expectativa é de que elas vivam mais 20,9 anos, a partir dos 60, ou seja, o sexo feminino vive em média 80,9 anos. Diferente do que a pesquisa apontou para os homens: taxa de 18,8 anos, atingindo os 78,8 anos de média.

Já em relação à taxa de mortalidade, que por sua vez é calculada a partir de mil habitantes, os dados mostram que os números referentes a pessoas menores de cinco anos é menor entre mulheres (15,4 por mil), do que entre homens (18,3 por mil). Em 2019, a taxa de mortalidade em pessoas menores de cinco anos de idade foi de 16,9 por mil.

Esses números são variáveis de acordo com o ano. Conforme divulgado, em 2011, a taxa de mortalidade entre pessoas menores de 5 anos do sexo masculino era de 27 por mil, e 21,8 entre mulheres. A média era de 24,5 por mil, indicando queda nos anos posteriores.

Violência letal

O levantamento demonstra ainda que a violência letal é predominantemente maior entre os homens. A taxa de homicídios em Sergipe foi de 99,3 a cada 100 mil habitantes, em 2018, contra 3,4 para mulheres no mesmo ano. 

Em relação aos homicídios cometidos no domicílio, a taxa entre os homens foi de 19,3 a cada 100 mil, e entre as mulheres 1,9 para o mesmo número de habitantes. Já fora do domicílio, essa taxa foi de 7,9 para os homens e 1,5 para as mulheres com o mesmo balanço.

Entre as mulheres pretas ou pardas, verifica-se que em Sergipe a taxa de homicídios em 2018 foi superior à observada entre as mulheres brancas, tanto no domicílio, quanto fora dele. No domicílio, a taxa para as mulheres pretas ou pardas foi de 2,3 contra 1,3 para as mulheres brancas. Fora do domicílio essa taxa era de 1,6 e 1,3, respectivamente.