Municípios sergipanos têm índices satisfatórios na área da saúde
Metodologia do selo pauta a infância e adolescência dentro do município
Cotidiano | Por Saullo Hipolito 08/10/2019 10h00 - Atualizado em 08/10/2019 10h24

O 5º Ciclo do Selo Unicef foi promovido em Aracaju, com o objetivo de reunir gestores de 42 municípios (41 sergipanos e 1 baiano) para apresentar os indicadores quantitativos e resultados sistêmicos relacionados à saúde, avaliando quesitos como nutrição, - segurança alimentar e nutricional -; a prevenção da obesidade aos bebês; a gravidez na adolescência, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs); além da vacinação, tema em voga atualmente.

De acordo com a especialista em Desenvolvimento Infantil da Unicef, Tati Andrade, todos os municípios sergipanos certificados possuem índices satisfatórios na área da saúde. "Temos uma excelente resposta em Sergipe, principalmente pelo parceiro que implementa o selo aqui, além dos colegiados de gestores específicos nas áreas em que trabalhamos. Temos pessoas nos municípios muito comprometidas e trabalhadores para isso", afirmou.

Mas ainda existem muitos desafios e barreiras nessa luta. Segundo Tati Andrade, o principal deles é a falta de recursos e, quanto maior a crise econômica, mais as crianças sofrem. Por isso o selo apresenta um pacote de indicadores para que o município, mesmo se com recursos diminuídos, tenha o direcionamento sobre a estratégia do que priorizar.

"Temos um conjunto de indicadores sociais, entre eles a cobertura vacinal [confira os cards de vacinação abaixo], temos uma lista de resultados sistêmicos e ações de validação, e para isso criamos critérios de comprovação de documentos comprobatórios", disse Tati Andrade.

A experiência com as edições anteriores, segundo a coordenadora do selo Unicef, comprova que os municípios certificados avançam mais na melhoria dos indicadores sociais do que outros municípios de características socioeconômicas e demográficas semelhantes que não foram certificados ou participaram da iniciativa.

"A metodologia do selo pretende pautar a infância e adolescência dentro do município, então quando o município adere ao selo, há um olhar diferenciado para o menino e menina, dentro do município. A certificação é um ganho e todos querem participar dessa rede que prioriza a qualidade de vida", salientou.

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Foto e Arte: Ascom/ Unicef

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