Nefrologia: MPE pede improbidade administrativa contra Jackson e Almeida
Entre as punições estão perda da função pública e pagamento de multa
Cotidiano | Por Milton Alves Júnior 01/08/2018 07h35 - Atualizado em 01/08/2018 17h55

Uma ação protocolada pelo Ministério Público Estadual em 27 deste mês solicita junto ao poder judiciário sergipano a condenação do governador afastado e pré-candidato ao Senado, Jackson Barreto de Lima, e do ex-secretário de Estado da Saúde, José Almeida Lima. A medida, apontada pelo órgão de fiscalização como improbidade administrativa, está em tramitação em virtude da inauguração do Centro de Nefrologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), no dia 05 de abril, mesmo sem ter sido devidamente concluída.

Assinada pelos promotores de justiça Francisco Ferreira, Jarbas Adelino, Maria Helena Lisboa, Bruno Moura e Luciana

Sobral, a ação pede suspensão dos direitos políticos pelo prazo de três a cinco anos, perda da função pública, multa de até 100 vezes o valor da remuneração dos respectivos gestores e proibição de contratar com o Poder Público e receber incentivos públicos por três anos.

O dossiê criado pelos promotores chama a atenção do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe para a criação midiática destinada a um serviço que não estaria, de fato, disponível ao cidadão usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).

Apesar da propaganda que envolveu o Centro de Nefrologia, o MPE lamenta que horas após a solenidade de inauguração todo o espaço tenha sido desmontado para retorno dos operários que atuavam na obra.

Apesar da representatividade da ação ajuizada, os acusados ainda não se manifestaram oficialmente sobre o assunto. Após constatada a irregularidade, ainda no mês de abril, o então governador Jackson Barreto utilizou as redes sociais para destacar que: “infelizmente, mesmo tendo sido informado que o Centro de Nefrologia já se encontrava em condições de atender a população e, portanto, apto a ser inaugurado, isso não era a realidade da unidade”.

Almeida Lima declarou apenas que não visualizava nenhum tipo de equivoco e que estava tranquilo quanto à pressão imposta pelo Ministério Público Estadual.

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