Sergipe
Nova campanha de vacinação contra o Sarampo começa segunda, 10
A campanha vai até o dia 13 de março, tendo como dia D o sábado, 15 de fevereiro
Cotidiano | Por Agência Sergipe Notícias 05/02/2020 20h00

A Central de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa à população sergipana que na próxima segunda-feira (10) terá início a Campanha Nacional de Vacinação Contra o Sarampo, desta vez destinada à faixa etária de 5 a 19 anos, o público alvo.

A ação faz parte do Programa de Imunização do Ministério da Saúde (MS) e acontecerá em todos os 27 estados da federação. O objetivo, além de melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas é, principalmente, a prevenção de doenças. A campanha vai até o dia 13 de março tendo como dia D, o sábado 15 de fevereiro.

De acordo com a enfermeira da Central de Imunização da SES, Ana Beatriz Lira, será uma campanha de atualização de cartão. “Quem está com as duas doses da tríplice viral não precisa tomar uma dose a mais. A campanha será apenas para quem tem uma dose, porque para estar protegido são necessárias duas doses, ou nenhuma, dando início ao processo. As Unidades Básicas farão a avaliação do cartão de vacinação e se outras vacinas estiverem em falta ou atrasadas, também poderão ser feitas no momento, mas o foco é a tríplice viral que é contra o sarampo, a caxumba e a rubéola”, disse.

O sarampo é uma doença infecciosa grave e pode ser fatal. Caracterizado por febre, erupção avermelhada na pele e problemas respiratórios, é uma doença viral altamente contagiosa que pode deixar sequelas. A transmissão acontece de pessoa para pessoa, através de secreções expelidas pela tosse, espirro, respiração, e o período de incubação, que é o tempo entre contágio e o aparecimento dos sintomas, tem, em média, 12 dias. Porém a transmissão pode ocorrer antes mesmo do aparecimento dos sintomas e o único meio de prevenção é a vacina.

Atualmente, há muitos questionamentos sobre a eficácia das vacinas, no entanto, elas são comprovadamente seguras e eficientes. Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por conta da vacinação maciça da população como, por exemplo, a poliomielite, a rubéola, o tétano e a coqueluche. Em 2016 o Brasil recebeu o Certificado de Erradicação do Sarampo, emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), e passou a ser considerado um país livre da doença, porém perdeu em 2019, devido a um surto da doença em 17 estados.

 

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