Novo bafômetro facilita o trabalho de fiscalização, diz PRF
Com aparelho, não há necessidade de utilizar os bocais para detectar a presença de álcool
Cotidiano | Por Fernanda Araujo 25/07/2019 18h55 - Atualizado em 25/07/2019 20h53

Um novo aparelho de detecção de alcoolemia, os chamados bafômetros, começou a ser utilizado pela Polícia Rodoviária Federal este ano. O aparelho, mais moderno, consegue detectar a presença de álcool sem a necessidade de soprar nele, além de também possibilitar a medição na forma tradicional.

No Rio de Janeiro, 18 deles foram distribuídos ontem aos agentes federais para agilizar a fiscalização nas estradas. Nas rodovias federais em Sergipe, esse aparelho já é utilizado desde o final do mês de maio; ao todo, sete foram entregues para a polícia no Estado, quantidade que, conforme a PRF, atende às expectativas.

Segundo o chefe de comunicação da PRF em Sergipe, Flávio Vasconcelos, os equipamentos começaram a ser utilizados este ano. Além de fazer o teste passivo, na aproximação do equipamento no condutor, o aparelho também calcula o teor de álcool no organismo pelo sopro, necessário para a aplicação da multa.

"O padrão de detectar a embriaguez ao volante de todos os aparelhos é pela respiração, porém um utiliza o bocal e esse não há necessidade. Ele faz a medição passiva, ou seja, não há a necessidade do sujeito soprar no bocal, e ele detecta se há álcool no organismo do cidadão. Caso o aparelho alerte que a pessoa ingeriu a bebida alcóolica, o agente encaixa um bocal nele para a pessoa assoprar. Ou seja, ele faz os dois testes", explica Vasconcelos.

O novo modelo deve agilizar o trabalho dos agentes, já que ele age pela aproximação ao condutor, sem ter a necessidade que o motorista desça do veículo, como também vai proporcionar economia aos cofres públicos. O bafômetro tradicional, que só detecta através do sopro, requer o uso de um bocal que custa em torno de R$ 1,50 a unidade; já o bocal do novo modelo, caso precise ser utilizado, custa cerca de R$ 0,90. Segundo a PRF, caso o aparelho não detecte o álcool no organismo, não será preciso utilizar o bocal.

"Além de mais barato, não há necessidade de utilizar para todas as vezes que fizer o teste. Se o equipamento não detectou que a pessoa ingeriu bebida alcoólica, não precisa usar o bocal. Temos ainda os outros equipamentos em funcionamento, não significa que os outros deixarão de funcionar. Na verdade, eles chegaram para auxiliar e facilitar o trabalho, aos poucos a tendência é que os antigos sejam substituídos por esses novos", afirma Flávio.

Três tipos de bafômetros são utilizados pela PRF em Sergipe: o tradicional com o uso de bocais, num total de 33 equipamentos; o etilômetro de uso passivo - cinco equipamentos que fazem somente os testes passivos, em uso desde novembro do ano passado - e outros sete do novo modelo.

*Com informações da Agência Brasil

Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Mais Notícias de Cotidiano
Pedro Ramos/Especial para o F5News
28/10/2021  09h31 A vida de quem não tem um lugar digno para morar em meio à pandemia
Falta de acesso à habitação persiste e desafia efetivação da cidadania
Foto: AAN/Reprodução
11/03/2021  18h30 Prefeitura realizará testes RT-PCR em assintomáticos no Soledade
Testagem ocorre a partir das 8h, na área externa da UBS Carlos Hardmam.
Foto: Agência Brasil/Reprodução
11/03/2021  17h30 Em dois novos editais, IBGE abre inscrições para 114 vagas em Sergipe
Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação
Foto: SSP/SE/Reprodução
11/03/2021  16h10 Polícia prende suspeito de furtar prédio do antigo PAC do Siqueira
Homem foi flagrado pelas câmeras de segurança do Ciosp levando uma porta
Foto: SES
11/03/2021  16h10 Com aumento de casos, Sergipe teme falta de insumos hospitalares
Secretária Mércia Feitosa lembra necessidade de reduzir ocupação de leitos