Número de assaltos em ônibus coletivo cai mais de 40% em um ano
Setransp registrou 277 crimes desse tipo na Grande Aracaju em 2019 Cotidiano | Por Saullo Hipolito 23/12/2019 11h21Os órgão de segurança de Sergipe, junto com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros da Grande Aracaju Aracaju (Setransp), apresentaram à imprensa, na manhã desta segunda-feira (23), números em relação ao quantitativo de assaltos em ônibus na Região metropolitana. Segundo os dados do sindicato, até novembro deste ano foram registrados 277 crimes deste tipo.
Edição de texto: Will Rodriguez
Esse número foi bastante comemorado pelos representantes do setor tendo em vista que no mesmo período do ano passado foram registrados 476 assaltos, uma diferença que atinge 41,81% no comparativo percentual de redução.
Durante a apresentação dos dados, o presidente do Setransp, Alberto Almeida, destacou a união de vários órgão no combate à criminalidade, o que resultou na diminuição desse tipo de crime. "A união de forças da Polícia Militar (PM), da Guarda Municipal, da Polícia Civil e da Inteligência, foram primordiais também para o aprimoramento da Setransp. Essa unificação do foco foi o nosso grande diferencial", ressaltou. Conforme relatado pela coordenadora das Delegacias da Capital, Nalile Bispo, os bairros com maior incidência têm mudado, muito por conta do trabalho preventivo da polícia. "A maioria dos autores desse tipo de crime é reincidente, geralmente é porque os criminosos encontram certa facilidade, ou seja, não fazem uma só vez", afirmou a delegada, que indicou que os bairros Capucho, Ponto Novo e o Centro foram os locais com maior incidência.Ainda em relação aos números do Setransp, chamam a atenção a grande diferença quando comparado ao ano de 2016, época em que houve um grande número de assaltos em ônibus. Naquele ano foram registrados 1.628 crimes, um total de 82,99% a menos que o atual ano.
Para os representantes dos órgãos, alguns fatores foram primordiais para a inibição da prática desse tipo de crime, como o aumento do policiamento nas áreas que tinham maior incidência. "Houve um incremento de câmeras de segurança nos ônibus, uma diminuição da quantidade de dinheiro circulando nos ônibus a partir da utilização do cartão, além da redução do armamento, com a apreensão de mais de 510 armas de fogo. Diminuímos o poder letal e o dinheiro, e ampliamos o horizonte de verificação desse marginal”, disse o comandante do CPMC, coronel Moura Neto.Os órgãos reafirmam que há um mapeamento feito diariamente, em conjunto, e quando há uma acentuação em uma linha de ônibus, por exemplo, o policiamento local é reforçado.

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