Nutricionista explica como aproveitar a ceia de Natal sem culpa
Profissional recomenda comer com equilíbrio e atenção ao alimento Cotidiano | Por Fernanda Araujo 24/12/2018 12h50 - Atualizado em 26/12/2018 17h47A ceia de Natal é realizada na véspera da festa como o momento mais importante da celebração. Envolvendo tradições populares, o peru como o prato principal, inclusive com receitas exóticas; o pernil, a farofa, o salpicão, a lasanha, o panetone e sobremesas complementam a mesa. Diante de um cardápio irresistível aos olhos e ao paladar, manter a dieta em ordem é um verdadeiro desafio. Mas a bem da verdade existe sim a possibilidade de aproveitar o momento de confraternização com os amigos e família sem sofrer na hora do jantar.
A nutricionista Tyellem Matos, que trabalha com a linha comportamental com foco em adequação ou readequação nutricional, afirma que ser saudável é manter um conjunto de ações que vão trazer benefícios. Comer com consciência, equilíbrio e atenção plena, sem beliscar os alimentos, é a melhor pedida para que aproveite a ceia sem culpa.
“A minha dica é comer com atenção, evitar ficar no celular, sentar-se à mesa, respirar, refletir, sentir o sabor do alimento, evitando comer compulsivamente. Mas também livre de culpa, não é a ceia de Natal que vai destruir o que você conquistou em doze meses. A culpa tem potencial de motivar a mudança de comportamento, mas pode levar a sentimentos de desamparo e perda de controle”, afirma a nutricionista.
Ficar com fome o dia inteiro para se fartar durante a ceia não é nada recomendável. Segundo Tyellem Matos, deve levar em consideração manter o plano alimentar diário e que a ceia seja um momento de jantar tranquilo e sem exageros.
“A sua consciência alimentar é o que vai fazer total diferença durante a ceia. O excesso de qualquer alimento pode te fazer mal. O corpo é único, a saúde é individual, o que é bom para mim talvez não seja bom para você”, completa.
E quando se trata de substituição de algum alimento na ceia, antes é preciso lembrar que o Natal é uma celebração familiar e que envolve alimentos que muitas vezes representam memórias sentimentais, por isso, é melhor pensar bem antes de trocar os alimentos. “Muita gente espera onze meses para comer a rabanada da avó, a torta gelada que a tia só faz no Natal. Comida é, sim, diretamente ligada as nossas emoções e o Natal retrata isso. Não adianta retirar desse momento o que lhe caracteriza e mais tarde você sofrer uma carência e sem perceber levar a uma compulsão alimentar”, diz ela.
Mas, se preferir substituir mesmo assim, uma boa alternativa é oferecer frutas em petiscos, ao invés de salgadinhos ou frituras, ou petiscos assados como frango e carnes, além de evitar queijos gordurosos. Se sentir saciado após a ceia, segundo a nutricionista, evita o exagero.
“As pessoas precisam redescobrir o sistema de fome e saciedade, entender que comi e estou bem, não preciso mais; ao invés de comer, comer, depois se privar, e entrar no ciclo da compulsão alimentar e ganho de peso despercebido, consequentemente baixa autoestima e carência emocional, simplesmente por não desfrutar do momento e saber a importância de sentar e comer o alimento”, completa Matos.


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