Buracos de uma obra inacabada da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) têm causado uma intensa reclamação de alguns moradores do conjunto Marcos Freire III, em Nossa Senhora do Socorro, região metropolitana de Aracaju.  

Há dez dias, uma obra foi realizada em frente a uma casa na Rua 220 da segunda etapa do conjunto. Segundo moradores, um buraco foi aberto no asfalto da rua para a retirada de um contador e canos do local. O serviço foi feito, mas o buraco permaneceu no local.

Por conta das chuvas que caíram nos últimos dias na região, o problema piorou. Não só um, mas outros dois buracos se abriram após o asfalto ceder com a infiltração da água da chuva. 

"Como teve chuva na semana passada esse buraco ficou maior. Passados os dias, outra parte do asfalto cedeu quando passamos de carro e ficou outro buraco que é ainda maior. Tudo isso em frente a casa de minha mãe e vizinhos", relata a assistente social Ivanielly Marques Braga. 

"A Deso fez um serviço, segundo ela, removeu alguma encanação, não vedou. Ao invés de cortar apenas a água, eles tiraram o cano da tubulação, só que não fez o serviço correto, não estruturou, e ocasionou o primeiro buraco. Começou a chover e está pior ainda. A correnteza da água está entrando por dentro dos buracos e está afofando o asfalto", reclamou André Lucas.

Os próprios moradores isolaram a área para que veículos não passem pelo local. O receio é que possam ocorrer acidentes. "Está toda a rua cedida, instável, está desestruturando toda a via. Meu pai não pode sair com o carro de casa, os vizinhos também não, porque o buraco está fundo", disse Ivanielly, ressaltando que chegou a pedir solução à Deso, mas não obteve resultado.

F5 News procurou a Deso para obter esclarecimentos sobre a situação. Segundo a assessoria de comunicação, providências devem ser tomadas no local na próxima segunda-feira (8), para a reposição asfáltica e reparos.

Antes do fechamento desta matéria, moradores voltaram a informar à reportagem que equipes da Deso estiveram no local por volta das 16h para realizar serviços paliativos, com paralelepípedos e cascalhos.