Obras causam transtornos para moradores do Augusto Franco
Queixa principal está em demora na conclusão dos trabalhos
Cotidiano 08/09/2011 16h27

Por Márcio Rocha

Poeira, trânsito engarrafado, acidentes de pequeno porte, doenças respiratórias e muita irritação. Esta é a realidade dos moradores das avenidas Adel Nunes e José Thomaz D'Ávila Nabuco, no Conjunto Augusto Franco, desde que começaram as obras de reordenamento do esgotamento sanitário da localidade.

Os trabalhos na avenida José Thomaz, conhecida como Canal V, começaram em janeiro deste ano e ainda estão em andamento. Os resultados para o comércio local são considerados catastróficos. De acordo com a proprietária de um minimercado na avenida, Lucileide Barreto, a poeira incomoda a clientela e os funcionários, além das escavações prejudicarem a lucratividade de seu negócio.

“Essa obra está nos deixando muito irritados, pois se arrasta a passos lentos e prejudica a todos. Meu comércio depende de estacionamento, que não tenho mais, por causa das máquinas que ficam ligadas o dia todo, fixas aqui e atrapalhando os clientes. A poeira incomoda os clientes, nos faz espirrar o tempo todo e suja tudo. Toda hora temos que varrer aqui para manter o mínimo de limpeza. Além do barulho insuportável que essas máquinas provocam e que também ficam jogando água suja pra todo lado. Uma desgraça!”, reclama a comerciante.

O marceneiro Juracy Ribeiro aponta que seu negócio está prejudicado principalmente pela grande quantidade de entulho e equipamentos que ficam distribuídos no entorno das obras, pelas ruas e calçadas.

“Além da poeira e do barulho das máquinas, o trânsito fica engarrafado e provocando desvios dos motoristas pelas ruas adjacentes. Parece que isso não vai acabar mais. Esse transtorno vai completar um ano com essa obra da DESO e o ritmo é de lentidão. Gostaria que o órgão desse uma prensa na empresa que está fazendo o serviço e peça agilidade. Bem aqui na esquina, existe um monte de areia de quase quatro metros de altura, tomando todo o espaço da rua. Tá uma bagunça. Até acidente de carros já aconteceram por causa desse morro de areia deixado aqui no meio da rua”, disse, irritado, o empresário.

O trânsito segue em meia pista por vários pontos das duas avenidas. Pessoas reclamam que carros estão passando em cima das calçadas dos canais, devido ao pouco espaço deixado pelas obras que tomam metade da largura da via. Quando um ônibus passa, ou entra na rua que leva ao final de linha do conjunto, o trânsito engarrafa. Nos horários de saída de uma universidade particular da região, o tráfego vira um completo caos.

Mais transtornos

Na avenida Adel Nunes, a realidade não é diferente. O trânsito está parcialmente bloqueado em alguns pontos e os moradores enfrentam também o barulho das máquinas. “Minha filha de quatro anos está sofrendo muito com essa poeira toda levantada pela obra e o barulho deles quebrando o asfalto é ensurdecedor. É importante que a obra seja feita. Concordo, mas que usem de celeridade e procurem o melhor caminho para solucionar esses problemas”, afirmou a administradora de empresas, Maria Cristina.

A redação do F5 News procurou a DESO para esclarecimentos, recebendo da assessoria de comunicação a informação de que será feito um levantamento do quadro atual das obras, a fim de traçar uma estimativa da data em que elas  poderão ser encerradas.

Sobre os buracos deixados pelas obras, a Prefeitura de Aracaju está fazendo gradativamente o recapeamento asfáltico nos pontos em que as obras foram finalizadas e também desenvolveram uma operação tapa-buraco nas ruas do conjunto.

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