Operação Hígia: MP estima prejuízo de R$ 3 milhões aos cofres públicos
Ex-secretários de Aquidabã e empresário são alvos da segunda fase da operação Cotidiano | Por F5 News 18/09/2018 13h55 - Atualizado em 18/09/2018 14h54Dois ex-secretários municipais e um empresário foram alvos de mais uma operação de combate à fraude a licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O Ministério Público de Sergipe pediu a prisão preventiva de três dos dez réus do processo de investigação que apura os crimes na administração anterior do município de Aquidabã (SE). O terceiro envolvido ainda deve se apresentar à polícia.
Segundo o promotor Waltenberg Lima de Sá, a investigação se iniciou no bojo da Operação Antidesmonte, quando foi constatada a contratação de uma empresa de forma ilegal no município. A empresa teria sido contratada pela administração anterior, sem edital de licitação, para prestação de serviço de limpeza e recolhimento de lixo urbano.
“A intenção da operação foi continuar as investigações, já que no decorrer da primeira operação recolhemos elementos que indicam que eles estavam combinando para se furtar da fiscalização por meio da ocultação de bens e provas, o que indica a possibilidade de prisão cautelar. Um é ex-secretário de Finanças, o outro de Controle Interno – que não foi encontrado por estar em viagem -, e o terceiro o dono da empresa”, afirmou o promotor.
Foram presos Joan Diego Nascimento Silveira e Gregório Emilian Valeriu; o terceiro réu, Sérgio Joaz Santos, ainda não foi detido, segundo o promotor, por estar em viagem. As prisões foram deferidas pela Comarca de Aquidabã. O ex-prefeito e o ex-procurador-geral do município também respondem à ação penal.
De acordo com a investigação, o prejuízo ao erário público está contabilizado inicialmente em torno de R$ 3 milhões. Ainda segundo o promotor, a atual administração não é alvo da investigação, já que o prejuízo foi causado no período em que a empresa foi contratada.
A segunda fase da “Operação Hígia” para prisão dos réus foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) ontem (17), com apoio de equipes do Departamento de crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap). Em janeiro deste ano, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências dos denunciados e decretada indisponibilidade dos bens de seis pessoas investigadas.
De acordo com o promotor, a denúncia está em curso e uma audiência sobre o processo contra todos os réus está marcada para outubro. “As imputações feitas pelo MP têm fundamento para a condenação e devida punição para que sirva de exemplo não só para os agentes públicos e empresários envolvidos neste caso, mas também para todos os demais que eventualmente estejam envolvidos nessa prática de ilícito. O MP está atento a este tipo de fraude e todos os demais crimes de colarinho branco”, advertiu Waltenberg Lima.


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