Flashback
Operação nacional prende 12 suspeitos de ligação com o PCC em Sergipe
A ação coordenada pelo Ministério da Justiça foi deflagrada em 11 estados
Cotidiano | Por F5 News 28/07/2020 14h50 - Atualizado em 28/07/2020 19h58

A Operação Flashback II, realizada em onze estados do País nesta terça-feira (28), cumpriu o total de  doze mandados de prisão temporária em Sergipe. Os alvos são membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação é coordenada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Além da capital sergipana, os agentes das forças de segurança cumpriram as ordens judiciais em cinco municípios do interior do estado. Até o meio da tarde, foram presos onze alvos desta fase da operação, um alvo da primeira fase e faltavam ser cumpridos dois mandados de prisão. 

De acordo com o Ministério Público, também foram apreendidos uma arma de fogo, duas facas, 15 celulares, além de três agendas, uma lista de nomes e uma pequena quantidade de drogas (maconha e cocaína).

A Operação Flashback tem como objetivo desarticular um braço da organização criminosa, que tem base no Mato Grosso do Sul, realizando prisões e buscas em vários endereços e fazendo ainda a coleta de material genético dos suspeitos, como forma de auxiliar na elucidação de crimes violentos. O grupo é investigado pela prática de vários crimes, como tráfico de drogas, homicídios e roubo.

Ao total, são cumpridos 212 mandados judiciais (entre busca e apreensão e prisão), em 71 municípios, nos estados de Ceará, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Paraíba, Piauí, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. As ordens foram expedidas pela 17ª Vara Criminal de Maceió (Alagoas). Cerca de mil policiais federais, civis e militares participam da Operação.

Segundo o MP, a região Nordeste é a que concentra o maior número de ações da operação, contabilizando oito estados e 179 mandados judiciais expedidos.

Damas do Crime

Nas investigações foi constatada a maior participação de mulheres. Elas ocupavam cargos de chefia no organograma da organização criminosa. De acordo com os levantamentos da Polícia Civil de Alagoas, na hora que definiam a punição para as vítimas as mulheres tinham perfis tão violentos quanto o dos homens da facção.

As que possuem funções disciplinares conduzem normalmente estes rituais, elaborando as suas “peças conclusivas”, que resultam em condenações ou absolvições. Elas aplicam as mais diversas penas, inclusive assassinando rivais ou mesmo membros transgressores do PCC.

O núcleo das chamadas Damas do Crime, segundo a Polícia Civil da Alagoas, é composto por 18 mulheres e apenas um homem.

 

Edição de texto: Monica Pintosh
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