Segurança Pública
Sergipe já registrou mais de 1.300 denúncias de violência contra a mulher
Operação no combate a crimes contra a mulher é deflagrada neste dia 8
Cotidiano | Por F5 News 08/03/2021 16h00 - Atualizado em 08/03/2021 16h28

Nesta segunda-feira (08), Dia Internacional da Mulher, foi deflagrada a “Operação Resguardo”, que tem o objetivo de combater os crimes contra a mulher nos 26 estados e no Distrito Federal. A ação faz parte de uma operação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com as Polícias Civis do Brasil.

Em Sergipe, estão sendo cumpridos mandados de prisão nas cidades de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, que concentram o maior número de denúncias e também em vários municípios do interior. Nessa operação, estão empregados 194 policiais e 82 viaturas. Investigações anteriores já tinham resultado nas prisões de um investigado pelo estupro de duas mulheres no bairro Jardim Centenário e do autor do feminicidio contra a ex-companheira em Nossa Senhora Aparecida.

No estado de Sergipe, a Polícia Civil registrou de 1ª de janeiro até hoje, 1.357 denúncias registradas em 69 municípios sergipanos. Foram autuados em flagrante, 194 agressores, realizadas 560 diligências e visitas, 1.379 vítimas foram atendidas, 749 procedimentos investigativos foram instaurados e 288 medidas protetivas solicitadas à Justiça. Também foram apreendidas seis armas de fogo e ocorreu a prisão por mandado judicial de 150 agressores em todo estado, com o envio de mais de 415 procedimentos ao Judiciário.  

Essa é uma ação que começou a ser planejada desde o primeiro dia do ano. Os dados catalogados pelo Disque 100, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, e do Disque-Denúncia (181), da Polícia Civil, mostram que houve aumento de denúncias desse tipo de crime na pandemia.

Participaram da operação desencadeada pela Superintendência da Polícia Civil, todos os Departamentos de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), de Aracaju, Estância, Itabaiana, Lagarto e Nossa Senhora do Socorro, além da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) com apoio das Delegacias Municipais e Distritais do interior.

Segundo a delegada Mariana Diniz os números de crimes contra as mulheres são alarmantes e que as instituições da segurança pública estão centradas no enfrentamento à violência contra a mulher. “Infelizmente, o número é alto e ainda não condiz com a realidade, pois muitos casos ainda são subnotificados. Mas observamos que houve um aumento, sobretudo no número de denúncias anônimas por conta da pandemia. Acredito que por conta do confinamento, as pessoas mais dentro de casa, a violência doméstica no âmbito doméstico, deixou a mulher mais vulnerável, e com isso o número de crimes contra a mulher cresceu”, reiterou.

*Com informações da SSP 

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