Operação Placebo cumpre 10 mandados de prisão em três estados
Estima-se um prejuízo de R$ 197 milhões, entre tributos sonegados, multas, juros e correção monetária Cotidiano | Por Saullo Hipolito 17/07/2018 09h25 - Atualizado em 17/07/2018 12h45O Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do Ministério Público do Estado de Sergipe (MP-SE) participa da Operação Placebo, comandada pelo Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal (GAESF) e Crimes contra a Ordem Tributária do MP/AL, que ocorre desde as primeiras horas desta terça-feira (17) em três estados (Bahia, Sergipe e Alagoas). De acordo com o MP, existem dez mandados de prisão e 18 de busca em apreensão.
As investigações foram iniciadas pelo Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) do MP de Alagoas há cerca de seis meses. Foi descoberto que um esquema de sonegação fiscal ultrapassou as divisas de Alagoas, alcançando mais dois Estados nordestinos.
Em Sergipe, são alvo da operação os empresários Antônio Monteiro dos Santos, Arnaldo Monteiro dos Santos, Vanessa Veras Ribeiro e Jenisson Paulino da Silva Ribeiro. Segundo a assessoria do MP, as equipes averiguam uma denúncia acerca de um depósito localizado no Marcos Freire II, em Nossa Senhora do Socorro, local onde supostamente estão armazenados medicamentos e materiais isentos de Nota Fiscal.
Vários medicamentos e documentos foram apreendidos da sede da empresa distribuidora e levados por caminhões que devem seguir para o estado de Alagoas. As equipes seguem ainda para outro local onde também está localizada a empresa.
Em Feira de Santana, interior da Bahia, havia mandados de prisão em desfavor das empresárias Maria Edenilce Monteiro dos Santos e a filha dela, Sílvia Santos Borges, ambas familiares do empresário sergipano Antônio Monteiro, porém não foram localizadas e se encontram na condição de foragidas da Justiça alagoana.
Todos os mandados são direcionados a pessoas acusadas de integrar organização criminosa especializada em corrupção de agentes públicos, lavagem de bens e falsificação de documentos, dentre outros ilícitos penais. Estima-se um prejuízo de R$ 197 milhões somente em Alagoas – valor atualizado até junho de 2018, entre tributos sonegados, multas, juros e correção monetária. Todos os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal alagoana.
A ação também contou com equipes do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública, do Centro de Operações Policiais Especiais, do Grupo Especial de Repressão e Busca, do Comando de Operações Especiais e de outras unidades policias civis e militares de Sergipe.
De acordo com o Gaesf, que além do MP/AL, é composto pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Polícia Civil (PC/AL), são acusados de participar do esquema de sonegação de impostos um auditor-fiscal de Alagoas, quatro empresários do ramo de distribuição de medicamentos, quatro testas-de-ferro, dois laranjas e dois contadores.
Uma entrevista coletiva deve ser realizada pelo MP na próxima quarta (18).
* Com informações do MP-SE
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araújo.


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