Gestores do Ministério Público Federal, Polícia Federal e Receita Federal assinaram na manhã dessa quarta-feira (22) a criação do Grupo de Coordenação Interinstitucional (GCI), que visa unificar as ações dos órgãos e combater os crimes de lavagem de dinheiro, atos inconstitucionais contra a ordem tributária, e contra a administração pública.

Dentro desse programa de compartilhamento de dados, três procuradores da República, três delegados da Polícia Federal e três auditores da Receita Federal estarão envolvidos.

De acordo com o procurador-chefe do Ministério Público Federal em Sergipe, Rômulo Almeida, as reuniões serão realizadas a cada dois meses.

“Isso não impede que, em caso de necessidade extraordinária, a gente se reúna. A ideia central é ampliar a articulação e a integração entre as instituições, de forma a garantir mais agilidade nas comunicações e transparência nas ações. Em curto prazo estaremos conquistando múltiplos resultados significativos com a criação da GCI”, disse.

Na avaliação da superintendente Regional da Polícia Federal, Erika Mialik Marena, a criação do grupo

resultará em caráter imediato na qualificação das ações administrativas e operacionais contra práticas conhecidas popularmente como crimes de colarinho branco. Ela chama a atenção para a melhoria no planejamento de diligências e demais atividades de investigação.

“No momento não possuímos nenhuma ação investigativa se desenvolvendo justamente porque estamos começando o grupo hoje. Estamos organizando reuniões técnicas que servirão de amparo para que possamos criar o cronograma de atividades, e aguardamos que a população também colabore com o nosso trabalho denunciando os possíveis casos de irregularidade”, afirmou.