Passageiros reclamam do possível aumento das passagens em Aracaju
Condições inadequadas dos transportes são uma das maiores críticas dos usuários Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 31/10/2018 11h00 - Atualizado em 31/10/2018 11h07"Com os problemas de sempre", essa é a fala mais ouvida pela população aracajuana depois do novo pedido das empresas de transporte coletivo da Grande Aracaju pelo aumento da passagem. Ultrapassando a casa dos R$ 4, o valor seria baseado nos custos resultantes da divisão das despesas do sistema de transporte pelo número de passageiros pagantes.
Além de reclamar da estrutura precária dos terminais de ônibus, os usuários também alegam que dentro dos ônibus é possível visualizar bancos quebrados, sujeira e, principalmente, baratas. “Não é justo que o povo pobre tenha que passar por isso, já sofremos com o valor absurdo que é cobrado, quando nos é oferecido um sistema de transportes ineficaz, sem higienização”, disse o estudante de Educação Física Wevanne Luiz.
Atualmente o sistema de transporte tem um valor fixo de R$ 3,50. Se concedido o aumento solicitado, o preço seria atualizado para R$ 4,44, considerado ideal pelos cálculos do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp). A planilha tarifária foi entregue nesta segunda-feira (29) à Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).
“Acho que esse pedido é um absurdo, porque os ônibus não têm qualidade nenhuma. Se o valor ajudasse a melhorar o transporte, mas não vai. São ônibus lotados que a gente chega no local suado, sujo. Um local cheio de baratas, sem segurança, não tem justificativa”, disse a estudante de Engenharia Roseane Aragão (foto).A queda no universo de usuários de ônibus é, também, consequência de que muita gente tem optado pelo uso de bicicletas como uma alternativa viável aos altos valores, como visto nas redes sociais de F5 News. “Os usuários estão diminuindo porque está melhor andar de bicicleta, ou qualquer outro transporte, do que andar em ônibus lotados. Fora que tem motorista que não para nem nos pontos de ônibus”, disse a internauta Mayane Menezes.
“O movimento de bicicleta precisa crescer, necessitamos de mais ciclovias, mais ‘bikes’ nas ruas e muito protetor solar”, afirmou o farmacêutico Rodrigo Soares.
Os usuários ainda lembraram dos cadeirantes, que sofrem muito em pontos de ônibus sem estruturas ideais de espera e com o número de veículos que os atende, insuficiente.
A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) confirmou ao F5 News que na segunda recebeu do Setransp uma planilha com alterações nos custos do serviço. Sem dar prazos, o órgão informou apenas que o documento ainda será analisado pela equipe técnica do órgão.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


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