Pé torto congênito atinge 1 a cada 1000 recém-nascidos em Sergipe
A doença envolve ossos, músculos, tendões e ligamentos Cotidiano | Por F5 News 04/06/2018 16h40 - Atualizado em 04/06/2018 17h16Uma em cada 1000 crianças recém-nascidas em Sergipe sofre com pé torto congênito, doença que envolve ossos, músculos, tendões e ligamentos. A deformidade pode afetar um ou ambos os pés e é mais comum em meninos, atingindo duas vezes mais esse público, em relação às meninas.
O ortopediatra Rafael Gonçalves esclarece que, apesar de ser uma doença comum, ainda não existe uma causa definida. “Ainda estão sendo realizadas pesquisas para esclarecer sobre as causas do pé torto congênito, há hipótese de fatores hereditário e ambiental. Os estudos também apontam que se um irmão tem a doença, a probabilidade do outro nascer com a mesma condição é muito alta”, explica o ortopedista.Para a empresária Marilene Santos, foi um susto receber o diagnóstico, mas apesar do sofrimento com o tratamento, aos dois anos, o filho começou a andar. “Meu filho nasceu com os pezinhos para dentro, e foi ainda na maternidade que o médico diagnosticou a doença. Hoje, ele tem quatro anos, mas na época foi um sofrimento para toda família, porque aqui é muito quente e o tratamento foi feito com troca de gessos”, disse.
Existem vários tipos de pés tortos congênitos, com diferentes graus de deformidade. A doença pode ser diagnosticada ainda durante a gestação, através da ultrassonografia, desde que o feto exiba adequadamente seus pezinhos. E o tratamento deve ser iniciado ainda nas primeiras semanas após o nascimento.
“É o ideal, para que possamos fazer a correção antes que a criança comece a andar, com manipulação ativa dos pés e o uso de gessos, trocados periodicamente”, explica o ortopedista.
Ele diz ainda que nessa fase uma pequena cirurgia pode ser necessária para alongar o tendão de Aquiles. E uma complementar, posteriormente, caso a deformidade não seja corrigida totalmente. “Se a criança for tratada de maneira correta, apresentará resultados positivos e levará uma vida completamente normal, sendo capaz de realizar atividades como caminhar, correr e nadar”, diz Rafael Gonçalves.
O dia 3 de junho foi escolhido para lembrar o Dia Mundial do Pé Torto Congênito, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a deformidade, correto diagnóstico e tratamento não-cirúrgico em crianças. Em Sergipe não há realização desse tipo de tratamento pelo Sistema Único de Saúde, o SUS.
*Com informações da assessoria


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