Pequeno tornado é registrado por moradores na Grande Aracaju
Meteorologista explica o fenômeno que é comum nessa época do ano no litoral de Sergipe Cotidiano | Por Fernanda Araujo 11/09/2018 11h55 - Atualizado em 11/09/2018 12h20O que supostamente teria sido uma queda de um avião de pequeno porte em alto mar, especulado por alguns populares da região da Praia da Costa, no município de Barra dos Coqueiros (SE), na verdade foi a formação de um pequeno tornado. O fato foi registrado em vídeo pelos moradores da região metropolitana de Aracaju, capital sergipana.
O fenômeno que mostra uma nuvem em formato de funil também foi observado pelos especialistas do Centro de Meteorologia de Sergipe na manhã de segunda (10). O meteorologista Overland Amaral explica que esse tipo de situação sempre ocorre com a mudança das estações, geralmente entre o final do inverno e o início da primavera.
“É mais propício no litoral norte do estado, da foz do Rio Sergipe até o rio São Francisco, no cânion, no Alto Sertão, locais aonde tem maior potencial de vento e têm surgido pequenos tornados. Não é por nada que naquela região da Barra está instalada a usina eólica”, afirma o especialista, indicando que o fenômeno é o indício do surgimento de chuva.
É chamado de pequeno tornado porque, segundo o meteorologista, apresenta características como funil que vai ao topo da nuvem e desce até a superfície do mar ou da terra, com movimentos circulatórios como redemoinho, e a velocidade em torno dos 60 km/h.
“Pelo potencial físico e climático tem sempre essa proporção e apresenta dimensão pequena. Em alguns momentos a velocidade é até mais, porém, passando muito disso se torna tornado ou furacão, causando mais estrago - o que não é o caso”, acrescenta Overland, ressaltando que o fenômeno não é considerado uma tromba d’água, “Seria necessário que houvesse uma velocidade maior e conexão do fluxo do mar para as nuvens”, explica.
Um fenômeno natural semelhante aconteceu ano passado na praia da Aruana, em Aracaju, quando houve a formação de pequeno redemoinho de poeira, bem como no município de Itabaiana, agreste sergipano. “Desde 2014, como em vários anos anteriores até o ano passado, temos registros e agora esse ano surge novamente nas mesmas regiões e com as mesmas condições”, diz Overland.


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