Pescadores cobram benefício e fazem protesto em frente ao INSS
Trabalhadores saíram mais insatisfeitos de reunião realizada nessa manhã
Cotidiano | Por Saullo Hipolito 23/07/2019 12h29 - Atualizado em 23/07/2019 13h01

Representantes de pescadores em Sergipe  voltaram a cobrar o pagamento do seguro-defeso, na manhã dessa terça-feira (23), em frente à sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Aracaju. Uma reunião foi realizada no local, entre o gerente executivo do órgão, Raimundo Barreto, e alguns beneficiários para estabelecer datas de confecção da documentação necessária para análise e um posterior pagamento.

Segundo cálculos do Instituto Nacional do Seguro Social, atualmente são contabilizados 36 mil pescadores em Sergipe, sendo que nove mil ainda não receberam o benefício dos últimos seguros-defeso, referentes ao mês de dezembro de 2018 e março desse ano.

"O dinheiro é importante para o pagamento de débitos e regularização de materiais que utilizamos no nosso trabalho", disse a marisqueira Dulcineia Barreto.

Segundo o gerente executivo do INSS, Raimundo Barreto, não é possível estabelecer data de pagamento, tendo em vista que a documentação só será produzida com a chegada de alguns profissionais em agosto. "O superintendente do órgão entendeu a situação aqui em Sergipe e liberou sete profissionais que vão chegar no dia quatro de agosto, para trabalhar no dia cinco e seis e retornar para suas casas no dia sete", disse.

A justificativa para o atraso, segundo Raimundo Barreto, foi atribuída ao grande número de trabalhadores na área e ao sistema que, por vezes, repetia a análise do benefício, atrasando o pagamento.

Ele ainda salientou que esses profissionais serão encarregados de fazer a análise dos benefícios pendentes, que serão levados a Brasília. Mas essa demora revoltou os pescadores, que não aceitaram o posicionamento do órgão, saíram da reunião insatisfeitos e sem uma resposta definitiva  referente ao pagamento. Eles anteciparam que pretendem realizar protesto ainda maior em frente à unidade.

"Os pescadores estão com raiva porque uns tiram os benefícios e outros, não. Vamos trazer mais de 300 pessoas das colônias para manifestar nossa insatisfação. Não tem nada resolvido, só apresentou a data em que os documentos serão digitados", disse o pescador Gerrard Adriano dos Santos.

Estiveram presentes na manifestação, pescadores das colônias Z1, Z2 e Sergipesca.

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