Pandemia
Pessoas com comorbidades e idosos devem redobrar cuidados, diz especialista
Essa população tem mais chances de desenvolver a forma mais grave da Covid-19
Cotidiano 13/01/2021 07h07 - Atualizado em 13/01/2021 09h49

Desde o início da pandemia, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) vem destacando a importância dos cuidados redobrados para as pessoas que fazem parte dos grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades. Segundo o diretor de Vigilância em Saúde, o médico infectologista Marco Aurélio Góes, essa população tem mais chances de desenvolver a forma mais grave da Covid-19.

“Existem algumas comorbidades, como diabetes, cardiopatias e doenças renais, que aumentam o risco de apresentação de formas mais graves e de mortalidade por Covid-19. Pessoas que estão nessa categoria precisam evitar o contato com pessoas acometidas pela doença e providenciar formas que possam diminuir a possibilidade dessa infecção pelo vírus”, disse o infectologista.    

De acordo com Marco Aurélio, o grupo de risco é formado por pessoas com mais de 60 anos, portadores de doenças crônicas, cardíacas, respiratórias e renais. Além disso, outras condições que comprometem o sistema imunológico também podem influenciar na evolução da doença.  

“As pessoas nesse momento precisam manter as medidas de prevenção, afastadas das aglomerações, da movimentação do dia a dia tendo cuidado no seu domicílio também, para que não sejam infectadas, além de tudo usar máscara e higienizar as mãos com frequência. Se contaminados com o coronavírus, esses pacientes podem precisar de tratamento médico intensivo e até mesmo internação em UTI”, alerta.

Em Sergipe, os casos de comorbidades mais frequentes e confirmados pela infecção do vírus são principalmente aquelas que têm doenças cardíacas crônicas, diabetes e as doenças respiratórias. “A principal taxa de letalidade por essas enfermidades é a hipertensão com 998 casos, a diabetes 810 e a cardiopatia registrando 404. O número de óbitos em Sergipe é menor do que o registrado por comorbidades, que alcança uma marca de 2.982 casos, porque uma pessoa pode morrer com mais de uma doença pré-existente, então os grupos de riscos são suscetíveis aos sintomas mais grave devido ao agravamento do vírus”, conclui.

O diretor de Vigilância em Saúde informa que é fundamental que os grupos de riscos redobrem esses cuidados durante a pandemia e conversem com o seu médico em caso de dúvidas sobre medicamentos de uso contínuo.

 

Fonte: Ascom SES

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