PF continua operação contra tráfico internacional de drogas
Em Aracaju, um investigado foi preso na segunda fase da Operação Olossá Cotidiano | Por Saullo Hipolito 26/08/2020 11h55A Polícia Federal dá seguimento à Operação Olossá, que tem como objetivo cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação sobre organização criminosa especializada no tráfico internacional de entorpecentes pelo modal aéreo, especialmente para Europa e Ásia, com a utilização de “mulas” que transportavam o entorpecente escondido em suas bagagens. Uma dessas prisões aconteceu em Aracaju.
Em cooperação com as autoridades italianas, no último domingo (23) foi localizado e preso, em Milão, um homem procurado pela Justiça Federal do Espírito Santo, por desvio de valores da Caixa Econômica Federal naquele estado.
O investigado, em conjunto com outras duas pessoas, entre as quais um então funcionário do banco, participou da concessão de mais de cinquenta empréstimos fraudulentos pela CEF, entre 2006 e 2012, em valores que chegam a R$ 800 mil, sob a forma de penhor, nos quais as joias fornecidas em garantia recebiam avaliações significativamente superiores ao seu valor real. O preso aguarda agora, na Itália, os trâmites para sua extradição ao Brasil.
Já em cooperação com autoridades espanholas, foi viabilizada na última segunda-feira (24) a prisão naquele país de procurado pela Justiça Federal da Bahia por tráfico internacional de drogas. Na organização, ele era responsável por receber as drogas na Espanha e por aliciar novas pessoas para transportá-las.O preso também aguarda agora os trâmites para sua extradição ao Brasil.
A assessoria da Polícia Federal disse ao F5 News que não vai entrar em detalhes sobre os investigados presos no exterior.
Aracaju
Em Aracaju, os agentes da PF cumpriram um mandado de busca e apreensão e também prenderam uma pessoa, cujo nome não foi divulgado. Também foram cumpridas ordens judiciais na Bahia - Salvador, Lauro de Freitas, Conceição do Coité - e outros quatro estados: Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina.
As investigações apontaram que cada pessoa que realizava a viagem recebia em torno de R$ 20 mil no caso de êxito no transporte da droga, e cada transporte realizado poderia gerar um lucro para a organização criminosa de quase meio milhão de reais.





