PF desarticula esquema de tráfico e lavagem de dinheiro em Sergipe
Duas pessoas foram presas e mais de 100 kg de cocaína apreendidos
Cotidiano | Por F5 News 13/11/2018 12h10 - Atualizado em 13/11/2018 13h06

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos e duas pessoas presas em flagrante na Operação Högel, da Polícia Federal, desencadeada nesta segunda (12) em Aracaju (SE) e encerrada na manhã desta terça (13), resultando na prisão de envolvidos na prática de tráfico de drogas, associação para o tráfico, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

O suspeito conhecido como ‘Enfermeiro’ foi preso juntamente com uma mulher também acusada de transportar drogas. Eles foram pegos em flagrante dirigindo um veículo na BR 101 com 72 kg de cocaína que estavam escondidos em um cilindro de gás veicular. Com o ‘enfermeiro’, havia documentos falsos e mais de R$ 8 mil em espécie.

De acordo com as investigações, a dupla atuava em Pernambuco e a droga apreendida seria levada para a cidade de Bezerros, no agreste do município. A polícia ainda apura se os criminosos forneciam os entorpecentes para o estado sergipano. O delegado Alex Raniery, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, afirma que essa foi a maior apreensão de cocaína do ano.

Segundo a PF, as buscas também foram realizadas hoje, em Pernambuco, nas residências dos suspeitos onde foram encontrados mais cerca de 40 kg de cocaína, aproximadamente R$ 5 mil em espécie, quatro máquinas para contagem de dinheiro e seis veículos, além de outro cilindro com as mesmas características do apreendido, indicando a realização de outros transportes de drogas.

Durante a coletiva nesta terça-feira (13), a PF apresentou parte do material apreendido, mas não divulgou o nome dos presos. Os envolvidos foram indiciados pelo crime de tráfico, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.

Os veículos apreendidos estão sendo encaminhados para a PF, em Aracaju, e todo o dinheiro fruto do crime é contabilizado em uma agência bancária na capital sergipana.

Operação Högel

A operação policial foi assim denominada em alusão ao enfermeiro alemão Nils Högel que, contrariando a nobre profissão que exercia, ceifou deliberadamente a vida de inúmeros de seus pacientes, mal semelhante ao que o investigado, apelidado de “Enfermeiro”, causaria com a volumosa distribuição de drogas que realizava.

Com informações da PF

 

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