PF intima professor da UFSC após evento com críticas a agentes públicos
Inquérito foi instaurado para apurar suspeita de calúnia e difamação contra delegada Érika Marena Cotidiano | Por F5 News 28/07/2018 10h40 - Atualizado em 28/07/2018 11h08A Polícia Federal abriu inquérito para apurar se houve crime de calúnia e difamação contra a delegada Érika Marena, atualmente superintendente da PF em Sergipe, por causa de uma faixa exibida em um evento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em dezembro do ano passado.
A faixa que motivou a abertura da apuração dizia "agentes públicos que praticaram abuso de poder contra a UFSC e que levou ao suicídio do reitor”.
A delegada era responsável pela Operação Ouvidos Moucos, que investigou supostos desvios de recursos de programas de ensino à distância da UFSC. O então reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo chegou a ser preso quando a operação foi deflagrada, em setembro de 2017. O reitor negou as acusações e se matou um mês depois de ser solto.
No inquérito que investiga se houve calúnia e difamação contra Érika consta como investigado Áureo Moraes, professor de jornalismo e chefe de gabinete na universidade. Ele prestou depoimento à PF no dia 11 de junho. Na sequência, foi ouvido Ubaldo Cesar Balthazar, que tomou posse como reitor da UFSC nesta sexta-feira (27).
A PF usou imagens da cobertura do evento feitas pela TV UFSC, canal produzido por universitários. No relatório, diz que o cartaz em questão reproduz os rostos da delegada Érika Marena, da juíza federal Janaína Cassol Machado, do procurador da República André Stefani Bertuol, do corregedor da UFSC, Rodolfo Rickel do Prado, e do superintendente da CGU, Orlando Vieira de Castro Júnior.
Em janeiro deste ano, a delegada Érika pediu, em representação à Corregedoria da PF, que fosse feita investigação sobre o assunto e recomendou que fosse levado ao conhecimento da Advocacia Geral da União (AGU) para avaliar eventual prática de improbidade administrativa.
O inquérito foi aberto no dia 13 de março e ainda não houve indiciamento. O vídeo passou por perícia criminal e, quando foi anexado ao inquérito, tinha 157 visualizações, hoje tem mais de 4 mil.
A delegada não foi encontrada para comentar o caso.
*Com informações do G1/SC


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