PF prende investigado por tráfico internacional de drogas em Aracaju
Operação desarticula quadrilha que pagava R$ 20 mil para 'mula' exportar drogas Cotidiano | Por F5 News 12/08/2020 09h24A Polícia Federal cumpre, nesta quarta-feira (12), 12 mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão em seis estados da federação, dentre eles, Sergipe. A ação faz parte da segunda fase da Operação Olossá, que tem o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação sobre organização criminosa especializada no tráfico internacional de entorpecentes pelo modal aéreo, especialmente para Europa e Ásia, com a utilização de “mulas” que transportavam o entorpecente escondido em suas bagagens.
Em Aracaju, os agentes da PF cumpriram um mandado de busca e apreensão e também prenderam uma pessoa, cujo nome não foi divulgado. Também foram cumpridas ordens judiciais na Bahia - Salvador, Lauro de Freitas, Conceição do Coité - e outros quatro estados: Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina.
As investigações apontaram que cada pessoa que realizava a viagem recebia em torno de R$ 20 mil no caso de êxito no transporte da droga, e cada transporte realizado poderia gerar um lucro para organização criminosa de quase meio milhão de reais.
Durante a investigação, dez pessoas foram presas em flagrante quando tentavam embarcar para o exterior com cocaína escondida em suas bagagens em aeroportos da Bahia, de São Paulo, de Pernambuco, do Ceará e do Paraná. Além delas, outras três pessoas foram presas quando efetuavam a entrega de malas já preparadas, com a droga escondida, para as “mulas”.
A partir da análise do material apreendido na primeira fase, conseguiu-se identificar a liderança e integrantes do primeiro escalão da organização criminosa investigada, inclusive de pessoas que iniciaram como “mulas” e assumiram outros postos no esquema criminoso, mudando-se para o exterior para recepcionar os viajantes que chegavam do Brasil transportando a droga.
Três mandados de prisão estão sendo cumpridos no exterior, com o auxílio da Interpol: dois na Espanha e um na Tailândia. Os investigados irão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.





