PM transfere estrutura do almoxarifado para CFAP
Militares alegam calote. PM diz que contrato não foi renovado
Cotidiano 30/11/2011 11h34

 

Por Márcio Rocha

A nova polêmica levantada pelos militares dirigentes da Associação dos Militares de Sergipe (Amese) e pelo deputado estadual Capitão Samuel tem o foco no prédio do almoxarifado da Polícia Militar, localizado na avenida Rio de Janeiro. Segundo os militares, a corporação deu calote no proprietário do imóvel, que pediu sua devolução ao comando da polícia.

O sargento Edgard Menezes, vice-presidente da Amese, informou ao F5 News que o aluguel do imóvel estava atrasado há seis meses, de acordo com informações de militares que trabalham na unidade. Edgard disse que o dono pediu a desocupação do prédio onde funcionavam os setores de técnica de comunicação, patrimônio móvel e almoxarifado, à PM, por causa do calote, sendo atendido.

Uma cópia da notificação foi entregue à reportagem do F5 News, por uma pessoa ligada ao locador do imóvel. No documento, consta a vigência de doze meses, contados entre 01/12/2009 até 30/11/2010, quando expirado. Dados citam que a PM ainda deve ao proprietário, José Francisco da Cunha, o valor de R$ 68.003,00 reais, como aluguéis atrasados entre os meses de abril e outubro de 2011, além de diferenças de valores pagos entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2011.

O representante da PM-5, setor de comunicação da corporação, capitão Charles, em contato com a reportagem do F5 News, disse que o prédio foi devolvido ao dono por opção do comando. O contrato de locação havia vencido e a PM manifestava interesse em renová-lo. Contudo, o proprietário do imóvel pediu um valor maior como pagamento pelo aluguel, que passaria de seis mil para dez mil reais mensais, além de um contrato de curto prazo, de doze meses. O contrato celebrado, segundo Charles, era de 30 meses.

A Procuradoria Geral do Estado e o CRAFI foram consultados sobre a possibilidade de renovação. A CEHOP também foi consultada sobre o valor de mercado do imóvel, que foi considerado superior a outros prédios na mesma região, com preços bem mais atrativos para a corporação. A recomendação de todos os órgãos foi que não fosse realizada a assinatura de um novo contrato.

Capitão Charles informou que o material contido no prédio devolvido está sendo levado para o CFAP, onde ficará estocado até a locação de uma nova unidade para funcionamento do almoxarifado da PM.

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