PMA inicia atividades do Dia Mundial de Combate à Aids
Cotidiano 21/11/2011 15h11Todos os anos, no dia primeiro de dezembro, milhares de pessoas em todo o mundo se unem para celebrar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Centenas de países utilizam a data para promover a reflexão sobre o tema e o debate acerca da erradicação do preconceito. Na capital sergipana há nove anos a Prefeitura de Aracaju, através do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais, tem lembrado a data com a realização da Caminhada da Prevenção.
A campanha deste ano abordará a juventude gay, debatendo questões relacionadas à sua vulnerabilidade ao vírus. Além de focar o tema sob o ponto de vista do estigma e do preconceito, a ação irá expor a necessidade de se perceber que todos são suscetíveis, acabando com a impressão de que apenas o outro é passível de infecção. A reflexão a respeito do tema e o debate acerca da erradicação do preconceito são os pontos norteadores, também, de uma série de outras das atividades que Programa Municipal de DST/Aids tem promovido em antecipação à caminhada.
A 9ª Caminhada da Prevenção será realizada no próximo dia 1º, com saída às 14h da Praça da Bandeira. Cerca de 1.500 estudantes da rede municipal e estadual de ensino participarão da iniciativa, que contará também com a presença de profissionais da saúde e de integrantes de diversos movimentos sociais. A 'performer' Karolyne Prinscipal e o Grupo de Samba de Rafael Oliveira farão a animação dos participantes por todo o trajeto, que inclui as avenidas Barão de Maruim e Rio Branco e se encerra no estacionamento dos Mercados Municipais.
Atividades complementares
Para difundir ainda mais a reflexão sobre o tema, a equipe do Programa DST/Aids tem promovido diversas ações de conscientização por toda a capital sergipana. Desde o mês de outubro, por exemplo, tem sido realizada uma série de oficinas com os professores de escolas municipais da região metropolitana de Aracaju com intuito de esclarecer algumas questões sobre a Aids e, sobretudo, sobre como o preconceito pode prejudicar a saúde de seus alunos.
Segundo o coordenador municipal do Programa DST/Aids, Andrey Lemos, a manutenção de julgamentos preconceituosos a respeito das pessoas soropositivas prejudica, por exemplo, a busca pelo teste. “Ao sentirem o preconceito, as pessoas, principalmente os jovens, ficam bastante receosas e acabam não realizando o teste do HIV, o que pode desencadear a evolução da doença, que sem tratamento irá causar sérios prejuízos à saúde”, explica.
Na Unidade de Saúde da Família Eunice Barbosa foram realizados 100 testes rápidos na última sexta-feira, 18. A estratégia era disponibilizar o exame de maneira ainda mais próxima da comunidade e assim estimular sua realização junto aos moradores do bairro Coqueiral, Zona Norte da capital. Já na quinta-feira, 17, o Programa DST/Aids promoveu no Centro de Aracaju uma palestra para travestis profissionais do sexo com o intuito de acercá-las de informações sobre a doença e a importância da prevenção.


Falta de acesso à habitação persiste e desafia efetivação da cidadania

Testagem ocorre a partir das 8h, na área externa da UBS Carlos Hardmam.

Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação

Homem foi flagrado pelas câmeras de segurança do Ciosp levando uma porta

Secretária Mércia Feitosa lembra necessidade de reduzir ocupação de leitos