PMA reforça disponibilidade de galpão às famílias de ocupação
Moradores não aceitam local como solução por considerá-lo inapropriado para moradia Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 22/02/2019 09h18 - Atualizado em 22/02/2019 10h59Durante todo imbróglio que gira em torno do prédio da antiga Clínica Santa Maria, que é utilizado por 125 famílias, a Prefeitura de Aracaju mantém a posição e volta a oferecer a elas o galpão localizado na Rua Acre, no bairro Santa Maria. Por nota, o órgão se diz aberto ao diálogo com a comunidade, que cobra o auxílio moradia.
Toda a complicação teve início no dia 6 de fevereiro, quando, após chuvas intensas em Sergipe, a Defesa Civil de Aracaju recebeu um chamado para realizar uma nova visita para avaliação de riscos das instalações físicas da antiga Clínica Santa Maria, localizada na rua Espírito Santo, no bairro Siqueira Campos.
Foi constatado pelo órgão que as instalações, compostas por três blocos e um anexo, oferecem um grande risco aos habitantes, havendo chances de toda a estrutura entrar em colapso com uma possível nova ocorrência de chuvas na capital sergipana.
Diante do fato, foi determinada a interdição pela Defesa Civil e a Prefeitura ofereceu um galpão como solução às famílias. Para o representante dos moradores, Antônio Miguel dos Santos, o local não possui condições de sobrevivência, tendo em vista que as famílias possuem animais e móveis. Para ele, a medida mais indicada é o pagamento do auxílio moradia para que um aluguel possa ser realizado.
O impasse continua, as famílias não saem do local que corre risco de colapso e a Prefeitura mantém a posição. Segundo a assessoria, a gestão continua à disposição dessas famílias e manterá um canal de diálogo. O objetivo maior é garantir a segurança das pessoas que residem no local.
Confira a nota na íntegra:
Em decorrência das chuvas que ocorreram no dia 6 de fevereiro, a Defesa Civil de Aracaju recebeu um chamado para realizar uma nova visita para avaliação de riscos das instalações físicas da antiga Clínica Santa Maria, localizada na rua Espírito Santo, no bairro Siqueira Campos.
Foi constatado pelo órgão que as instalações, compostas por três blocos e um anexo, oferecem um grande risco aos habitantes, havendo chances de toda a estrutura entrar em colapso diante da ocorrência de novas chuvas na capital sergipana. Diante da gravidade do caso, a Defesa Civil determinou a interdição do espaço e a Prefeitura de Aracaju, visando à preservação da integridade física dos cidadãos que lá residem, disponibilizou, através da Secretaria Municipal da Assistência Social, um galpão para que as famílias que não tiverem para onde ir possam ser alojadas.
Diante deste quadro, no dia 8 de fevereiro, as equipes da Prefeitura de Aracaju disponibilizaram o suporte para o deslocamento e acolhimento em espaço provisório para quem não tivesse outro local para ir, um galpão na rua Acre. Desta forma, a administração municipal oferece as condições necessárias para que se retirem do local.
A Prefeitura, como foi pedido no processo movido pela Defensoria Pública do Estado, oferece um espaço para alocação provisória dessas famílias.
A gestão continua à disposição dessas famílias e manterá um canal de diálogo. O objetivo maior é garantir a segurança das pessoas que residem no local.
* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.


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