PMA tenta na Justiça reintegração de terreno ocupado na Coroa do Meio
Juíza dá prazo para que movimento e Prefeitura se manifestem Cotidiano | Por Will Rodriguez 09/05/2018 13h45 - Atualizado em 09/05/2018 19h24Persiste o impasse entre a Prefeitura de Aracaju e as famílias que ocupam um terreno no bairro Coroa do Meio, zona Sul da Capital. O Município aguarda manifestação do Poder Judiciário sobre o pedido de reintegração de posse da área, invadida no final de semana passado.
Representantes do movimento que lidera a ocupação ‘Marielle e Anderson Vivem’ foram notificados pela Justiça na manhã de hoje (9).
De acordo com a Prefeitura, técnicos da Secretaria Municipal da Assistência Social estiveram na ocupação nesta quarta-feira (9) para iniciar o processo de cadastramento das famílias que estão no local. “Entretanto, os ocupantes se recusaram a receber a equipe da Prefeitura. O cadastramento é algo primordial para a administração traçar o perfil dessas famílias e iniciar uma política de assistência para o grupo”, afirmou a PMA em nota.
A ocupação do terreno que pertence à Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb) começou no sábado (5) e desde então não para de crescer. Dezenas de idosos, crianças e gestantes estão entre as famílias instaladas em barracos montados no terreno, em condições insalubres.
O Movimento, que ainda não sabe informar o número de famílias no local, acusa a Guarda Municipal de impedir o acesso de alimentos e outros materiais na área, como F5 News mostrou nessa terça-feira (8). A PMA nega truculência na atuação dos guardas.
Os sem-teto cobram do Executivo a efetivação de uma política pública para garantir a eles o acesso à moradia. “Está difícil, mas a gente não quer sair. A gente sobrevive disso aqui, não temos condições de pagar aluguel”, disse o pescador Julio Cézar Santos, que ocupa um dos barracos junto de suas três filhas e quatro netos.
No final da tarde, a juíza Hercília Brito, da 12ª Vara Cível, determinou a apresentação de um plano para realocação das famílias. "O plano já foi apresentado pela administração municipal. No momento, a Prefeitura aguarda novas determinações da Justiça", informou a PMA.


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