Com o inquérito sobre o homicídio de São Cristóvão (SE) aberto logo após a Polícia Militar tomar conhecimento da ocorrência, uma investigação vem sendo traçada para reconhecimento dos corpos. De acordo com a Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelo caso, mesmo tendo conhecimento dos possíveis nomes dos homens carbonizados, é necessária a confirmação.

A Coordenadoria Geral de Perícias (Cogerp) de Sergipe será a responsável pelo estudo das arcadas dentárias, que pode comprovar a identidade dos envolvidos.

Segundo a diretora do DHPP, a delegada Thereza Simony, se com a perícia não for possível a identificação dos corpos, um teste de DNA será realizado. Não há previsão para o resultado.

Mais cedo, três nomes foram identificados pela Polícia Militar. Duas pessoas já foram ouvidas, que se apresentaram como filho e tio de Alisson de Araújo Silva.

Segundo o que disse ser filho de Alisson, o pai teria saído com o seu carro para uma festa, convidado um amigo de São Paulo e não voltou mais. Pelo emplacamento, o suposto tio do homem reconheceu o veículo.

“Já temos uma linha para trabalho. A partir da identificação desta vítima, vamos reconstituir, ver os últimos passos dessas pessoas que estão desaparecidas,  montar o quebra-cabeça  e chegar à concretização do caso. Ouviremos mais familiares e pessoas da região para entender o que aconteceu”, disse a delegada.

Segundo ela, é muito cedo para identificar a causa do crime. Um dos corpos foi encontrado amarrado no porta-malas do carro, enquanto os outros dois estavam nos bancos do veículo.

Populares podem ajudar nas investigações por meio do Disque Denúncia 181.

* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.