Da redação F5News

Seis acusados de abuso e exploração sexual a crianças foram apresentados hoje (05), após prisão realizada na última sexta-feira ( 2) com o cumprimento de seus mandatos de prisão preventiva expedidos pela 11ª Vara Criminal de Aracaju.

As investigações conduzidas pelo Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), através da Delegacia Especial de Atendimento à Criança e Adolescente Vulnerável, levaram a prisão de Antônio Carlos Rosendo da Silva, vulgo “Gordo” (Aposentado, 53 anos), Wellington dos Santos (Conferencista, 50 anos), José dos Santos, vulgo “Tabaréu” (Taxista, 56 anos), Albino de Santana Silva (Marceneiro/Carpinteiro, 45 anos), José Fernando Costa Marcos (Carpinteiro, 62 anos) e Pedro Francisco dos Santos (Pescador/Proprietário de Peixaria, 42 anos).

Eles são acusados de aliciar crianças com idade de até 11 anos, que pediam esmolas em semáforos em um bairro da Zona Sul de Aracaju. A prática acontecia com meninas e meninos, irmãos de algumas das meninas. Os abusos aconteciam geralmente na casa dos acusados. Algumas das crianças podem ter sido usadas por mais de um dos homens.

“Os acusados agiam isoladamente e tinham como intuito apenas a satisfação dos seus desejos sexuais, oferecendo às vítimas, em troca, dinheiro e em algumas situações até comida”, explica a delegada responsável pelo caso, Mariana Diniz. Segundo ela, as vítimas costumavam pedir dinheiro em sinais de trânsito, em situação de extrema vulnerabilidade, transformando-se em alvos fáceis à ação dos envolvidos.

 Dentre os acusados, dois deles já possuíam passagem pela polícia. Antônio Carlos, o “Gordo”, possuía passagem por tentativa de homicídio ao ex-Comandante da Policia Militar e coronel do exército José Prudente, no ano de 1993 e José Fernando Costa Marcos, que foi preso em 2006 por atentado violento ao pudor contra uma criança de oito anos.

As crianças foram ouvidas e descreveram, com riqueza de detalhes, as ações dos criminosos. Elas também foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML), para exames de corpo de delito. Em paralelo às investigações, há um processo criminal para avaliar a responsabilidade da família nesses casos.

Além destes casos, ainda há um mandato a ser cumprido também por abuso e exploração sexual de menores esperando por decisão judicial.