Polícia Civil de Aracaju realiza operação contra os jogos de azar
Vinte suspeitos foram conduzidos à Central de Flagrantes na capital Cotidiano | Por Emerson Esteves* 06/02/2020 17h16 - Atualizado em 07/02/2020 12h20A Polícia Civil de Aracaju deflagrou uma operação contra os jogos de azar que resultou em 20 pessoas conduzidas para a delegacia. A ação teve o intuito de coibir tais práticas na cidade, além de conscientizar que as casas de apostas constituem uma ação ilegal.
A delegada e coordenadora da operação, Viviane Pessoa, destaca os motivos que levaram a Polícia Civil a investigar os casos:
"Nós fizemos uma ação na capital por conta de termos observado o crescimento nessa prática ilícita, uma contravenção penal, que é o jogo de azar. O jogo de azar envolve esportenet, jogo do bicho [..] Qual a maior mazela desse tipo de delito? É observar que pessoas começam a empregar os seus salários, o dinheiro de sustento da família nesses jogos, acreditando que vão ter um ganho, mas não vão ter ganho algum. É uma ação para que a gente coíba esse tipo de prática, porque afeta o cidadão sergipano", afirma.
A ação aconteceu primeiramente em Aracaju e averiguou 26 pontos na cidade, porém o planejamento da operação envolve todo o estado. A partir de agora será observado o comportamento dessas pessoas.
"Toda ação da Polícia Civil é uma ação onde a gente tem um planejamento que envolve todo o estado de Sergipe. É um primeiro passo, serve de alerta para quem faz jogo de azar. Fica um recado para as famílias, com o cuidado que deve ter porque acaba puxando outras coisas, acaba envolvendo outras coisas. E a maior preocupação que a gente tem é com as famílias", ressalta a delegada.
Os suspeitos de envolvimento com a prática ilícita foram conduzidos à Central de Flagrantes, assinaram o termo circunstanciado do delito e foram liberados. A pena pelo crime é de três meses a um ano de prisão.
"A gente espera que com essa prática abra um alerta para quem está se utilizando de jogos de azar. Pessoas que nem sabem que essa prática é ilícita, onde o cidadão só faz perder", afirmou a delegada Viviane Pessoa.
*Estagiário sob supervisão do jornalista Aline Aragão





