Polícia Civil não tem pistas dos assassinos do garoto Ruan Henrique
Investigadores seguem ouvindo testemunhas e pedem ajuda da população
Cotidiano | Por Will Rodriguez 15/10/2018 09h35 - Atualizado em 15/10/2018 09h45

A Polícia Civil não tem pistas dos responsáveis pelo sequestro que resultou na morte do garoto Ruan Henrique, 8 anos, na semana passada no bairro Soledade, zona Norte de Aracaju. Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (15), a cúpula da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que segue a oitiva de testemunhas e pediu a colaboração da população através de denúncias que podem ser feitas de forma anônima através do 181.

Ressaltando a complexidade do inquérito, a delegada geral da Polícia Civil, Katarina Feitosa, classificou como “leviano e precário” suscitar possíveis suspeitos pelo crime nesta fase, mas assegurou que já existem linhas de investigação sendo trabalhadas. “Foi um crime bárbaro que chocou toda a sociedade. Pedimos a aqueles que moram na redondeza e que tenham visto algo estranho, mas estão com medo de se identificar, que façam uma denúncia anônima pelo 181 porque elas serão checadas”, declarou.

Entre cinco e seis pessoas já foram oficialmente ouvidas pelos investigadores do Departamento de Homicídios, mas conforme o delegado Andre Gouveia, que está à frente da investigação, “muitas outras entrevistas foram feitas ainda no local do crime”. E é a partir desses depoimentos que a Polícia pretende esclarecer não apenas a dinâmica, como também a motivação do crime que chocou a comunidade aracajuana.

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A Polícia Civil já descartou os indícios de que Ruan tenha sofrido violência sexual e com base em laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) apontou traumatismo craniano como causa da morte. Após quase 12 horas de buscas, o garoto foi localizado numa região de mata fechada ainda com vida, mas faleceu no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse).

Ainda segundo a Polícia Civil, a criança de 13 anos que estava com Ruan no momento em que os dois homens o abordaram, mas conseguiu fugir, não consegue descrever com detalhes os criminosos. Ela está sendo acompanhada pelo Serviço Social da SSP.

“É muito difícil avaliar sua condição emocional. Expressa certa apatia porque certamente a situação é de muita gravidade”, disse a assistente social da SSP, Iolanda Aragão, acrescentando que, após as ouvidas do adolescente, a pasta também dará suporte às famílias das vítimas. “Nossa intenção é que as coisas sejam elucidadas da melhor forma possível”.

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