Polícia Civil prende autor do assassinato de advogado em 2013, em Aracaju
Acusado conseguia falsificar novas identificações, o que dificultou sua prisão
Cotidiano | Por Saullo Hipolito* 19/03/2019 09h49 - Atualizado em 19/03/2019 11h20

Após uma longa investigação, a Polícia Civil chegou à identificação e prisão do responsável pela morte do advogado Aloísio Santos Filho, de 52 anos, há seis anos, no bairro Siqueira Campos, na zona Oeste de Aracaju (SE). Identificado como Ronaldo Marques de Souza, o homem era cunhado da vítima e já havia sido preso em Pernambuco. 

De acordo com a delegada Thereza Simony, o caso foi concluído em dezembro de 2013, contudo, durante a investigação, a autoria do crime foi direcionada para o cunhado da vítima, na época conhecido como Marcelo Marques de Souza. “A prisão não foi realizada na época porque ele evadiu-se do estado. Era uma pessoa da criminalidade, envolvido com roubos a bancos, roubo de veículos e uma série de outros crimes”, afirma a delegada.

Sergipe era usado pelo homem como “dormitório”, pois frequentemente fazia viagens para Pernambuco e Bahia com o objetivo de cometer crimes.

De acordo com as informações da polícia, a motivação para assassinato seria uma ação de guarda em que o advogado representava Tarciana de Cassia Marques de Souza, ex-companheira do acusado. Cerca de 15 dias antes do crime, testemunhas relataram que houve uma intensa briga entre a vítima e o acusado.

A dificuldade para chegar ao acusado, conforme afirma a delegada, se deu por ele trocar sua identificação constantemente, mas após uma prisão por organização criminosa e roubo no Maranhão ele foi encontrado.

“Há cerca de 20 dias recebemos a informação que Ronaldo estava preso e era identificado como Valdeir Carvalho dos Santos. Entramos em contato com o Instituto de Identificação e prontamente fomos auxiliados”, disse a delegada.

De acordo com a papiloscopista Mariany Santos, as digitais de Ronaldo Marques foram confrontadas com a de Valdeir Carvalho e ficou constatado que coincidiam. O Instituto ainda identificou que os mesmos dados constantes na identidade de Valdeir estavam nos registros de uma mulher sergipana, como a documentação dela era mais antiga, ficou comprovada a falsificação por parte do homem.

Comprovada a fraude, o cumprimento do mandado de prisão foi solicitado à polícia do Maranhão e, na tarde desta segunda-feira (18), foi comunicada a prisão ao juízo em Sergipe. 

* Foto: Saullo Hipolito

* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.

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