Polícia Civil prende suspeitos de matar jovem em bar de Aracaju
Danilo Mota foi assassinado em outubro deste ano; um dos acusados nega o crime Cotidiano | Por Fernanda Araujo 29/11/2018 13h32 - Atualizado em 29/11/2018 13h57A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de terem matado o jovem Danilo Brito Mota, 23 anos, assassinado com mais de dez tiros no dia 8 de outubro dentro de um bar localizado na Rodovia dos Náufragos, na Zona de Expansão de Aracaju (SE). A vítima era natural de Itabaiana, agreste do estado, e primo da deputada estadual Maria Mendonça.
Ian Gustavo Andrade de França e Leonardo Melo Andrade foram presos temporariamente pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), acusados de cometerem o crime que teria sido motivado por uma dívida em um site de jogos de azar na internet.
Segundo o delegado Kássio Viana, foram feitos levantamentos para chegar à autoria do crime, e um dos acusados de participação, Leonardo Andrade, já havia sido identificado. Ele é primo do segundo suspeito, que teria executado o homicídio, ambos moradores da região dos municípios de Itabaiana e Ribeirópolis.“Tínhamos a certeza da participação deles e fizemos o pedido de prisão. Mas, na véspera de realizar a operação, o Leonardo foi preso por tráfico de drogas. Então, deixamos de cumprir o mandado no momento para poder localizar e prender o Ian, preso na manhã de hoje”, informa Viana.
A polícia, no entanto, ainda investiga outros possíveis suspeitos de terem participado do homicídio. Kássio Viana afirma que ainda é preciso esclarecer alguns pontos, como a motivação e a forma de execução, para confirmar a elucidação do crime e concluir o inquérito.
Em depoimento à polícia, Ian negou a participação no homicídio, mas disse que o primo confessou ter assassinado Danilo e vendido a arma utilizada no crime, uma pistola 380 prateada. “Não conseguimos apreender a arma, mas sim a munição compatível com a que foi usada no crime. Na casa do Ian encontramos duas cartelas com aproximadamente 12 munições de calibre 38 de pistola”, diz o delegado.
A polícia tem 30 dias para concluir o inquérito, mesmo prazo de prisão temporária imputada aos suspeitos. “Esperamos que nesse prazo a gente possa trazer as informações completas para encaminhar o procedimento à Justiça”, completou Viana.
Foto 2: reprodução/ arquivo pessoal da vítima


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