Polícia conclui inquérito contra homem que se passou por policial
O suspeito foi investigado por crimes de calúnia, desacato e incitação ao crime
Cotidiano | Por F5 News 27/05/2020 15h12

A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (27) que concluiu e encaminhou à Justiça o inquérito policial que apurou o cometimento de diversos crimes nas redes sociais a partir da cidade de Simão Dias.  Segundo a polícia, as ações criminosas foram praticadas por Mozar Cabral de Melo, preso em flagrante pela PM portando uma pistola calibre 380, com 39 munições, no dia 17 passado, na zona rural do município.

De acordo com o delegado Clever Farias, após ser solto mediante pagamento de fiança, o suspeito, que já se passou por policial civil, começou a veicular nas redes sociais diversos vídeos e áudios, dizendo que a Polícia Militar agiu com parcialidade para prejudicá-lo. "Ele também fazia ironias e chacota da atuação policial. Além disso, expôs o filho de 13 anos de idade nos vídeos", disse o delegado. 

Clever Farias diz ainda que as pessoas achavam que ele era policial porque ele já prestou serviço de motorista na delegacia do município. “Cumpre esclarecer que Mozar nunca fez parte dos quadros de servidores da Polícia Civil, apenas já prestou serviço nas Delegacias de Simão Dias e Tobias Barreto na função de motorista contratado pelas respectivas prefeituras, não mais exercendo tal função há aproximadamente um ano”, frisou o delegado.

O delegado também explicou as investigações. “Colhemos os vídeos e áudios, onde constatamos uma série de práticas delituosas cometidas pelo investigado Mozar, o qual foi indiciado pelos crimes de calúnia, desacato, incitação ao crime, perigo para a vida de outrem, exposição de adolescente a vexame e porte ilegal de arma de fogo, previstos nos artigos 132, 138, 286 e 331, todos do Código Penal; artigo 232 do ECA e artigo 14 da Lei n.10.826/03”, detalhou.

A prática dos crimes, somados, pode resultar em 11 anos e seis meses de prisão, caso o suspeito seja condenado às penas máximas previstas legalmente. 

O delegado explica também que Mozar não foi indiciado por falsa identidade porque não é o objeto do inquérito. "A pistola Glock está legalmente registrada em nome de Mozar, mas ele não possui autorização para portar em vias públicas, o que pode acarretar a cassação do registro", afirmou ainda.

*Com informações da SSP/SE

Edição de texto: Monica Pintosh
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