Quatro pessoas foram baleadas em duas ocorrências distintas na noite desta segunda-feira (13), na cidade serrana de Itabaiana. De acordo com a Polícia Militar, foi registrado um triplo homicídio, que a princípio, não tem relação com a outra tentativa que ocorreu na região. Todos os indivíduos foram hospitalizados.

Conforme informações do 3º Batalhão da Polícia Militar, o primeiro caso aconteceu nas proximidades do Colégio Estadual Eduardo Silveira, onde quatro indivíduos armados com pistolas, chegaram em um carro do modelo Voyage, de cor branca, e efetuaram disparos contra três pessoas que estavam sentadas em uma calçada.

Ao F5 News, o tenente Guedes, comandante do 3ºBPM, informou que duas dessas vítimas já tinham diversas passagens pelo sistema prisional. As vítimas foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Regional de Itabaiana.

Segundo o comandante, um dos homens hospitalizados, após atendimento médico, foi preso porque tinha um mandado de prisão por tentativa de homicídio. Os outros dois seguem na unidade de saúde, mas não há risco de morte.

Ainda pela noite, a polícia conseguiu localizar o veículo usado no crime, que foi abandonado no povoado Cajueiro e levado à delegacia para posterior perícia. O carro havia sido roubado pelo quarteto momentos antes.

Outro crime

Pouco tempo depois, na praça de eventos da cidade serrana, outra tentativa de homicídio foi registrada. Sem testemunhas, a Polícia Militar não soube informar como se deu o caso. A vítima, identificada como Adriano Santos Silva, 28 anos, foi atingida nas costas e conduzida ao hospital em um carro modelo Corsa, de cor preta. Não se sabe o quadro clínico dele.

Adriano é o mesmo que durante uma partida de futebol entre o Itabaiana e o Lagarto, conhecido como clássico da paz, sofreu uma tentativa de homicídio. Na época, ele chegou a entrar nas dependências do Estádio Etelvino Mendonça fugindo do crime. Segundo a polícia, o homem está envolvido com o tráfico de drogas na região.

Nenhum suspeito foi preso até o momento de publicação desta matéria. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar os casos.