Ainda sem conseguir acreditar, familiares de Fabrício Souza Silva, 13 anos, sepultaram na tarde desta quinta-feira (25) o corpo do adolescente atropelado por um carro na Orla da Atalaia, zona sul de Aracaju.

A Polícia Civil já começou a investigar o caso, mas ainda não conseguiu identificar o condutor do veículo Ranger de cor branca que tirou a vida do menino.

Durante o velório e sepultamento, parentes e amigos da escola onde o menino estudava estavam inconsoláveis. Ainda muito abalada, a mãe de Fabrício disse esperar que o acidente não fique impune. “Eu quero justiça e que ele assuma o erro dele porque isso não se faz. Ainda mais tirar um pedaço de mim”, disse aos prantos em entrevista à TV Sergipe.

Morador do conjunto Nova Liberdade II, na zona Norte da capital, Fabrício voltava de um passeio com outros dois amigos, no final da tarde dessa quarta-feira (24), quando foi tolhido pelo veículo. Com a batida, o menino foi arremessado da bicicleta a cerca de dez metros e faleceu ainda no local.

“Foi tudo muito rápido. Já estávamos voltando para casa, quando ele atravessou a avenida e o carro já bateu e saiu arrastando ele. Não deu tempo nem de ter uma reação”, contou Elson Nathan, um dos amigos de Fabrício que presenciou o momento da colisão.

Investigação

A Delegacia de Delitos de Trânsito já começou a ouvir testemunhas e a coletar as imagens das câmeras de monitoramento de estabelecimentos próximos ao local onde aconteceu o acidente. Segundo a delegada Daniela Lima Barreto, as imagens mostram o momento da fuga, mas ainda não foi possível identificar o condutor do veículo.

A delegada informou também que deve solicitar uma perícia técnica da Criminalística para conseguir estimar a velocidade em que o veículo trafegava pela via no momento do choque com a bicicleta de Fabrício. “A responsabilização ocorre apenas após a apuração completa de todos os fatores. A investigação deve durar 30 dias”, afirmou Lima.

Informações úteis podem ser passadas de forma anônima através do Disque Denúncia 181.