Polícia tenta localizar restos mortais de vítimas do borracheiro
Força-tarefa faz varredura em locais onde o acusado residia em Socorro (SE) Cotidiano | Por Will Rodriguez 09/05/2019 13h02 - Atualizado em 09/05/2019 13h07A Polícia Civil realiza nesta quinta-feira (9) uma operação para tentar localizar restos mortais de vítimas do borracheiro Josenaldo dos Santos da Silva, 36 anos, acusado de matar as vítimas e depois enterrá-las nas dependências do local onde ele morava e trabalhava no conjunto Marcos Freire 2, em Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju. Equipes do Corpo de Bombeiros e de geólogos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) participam da força tarefa.
Além de restos mortais das quatro vítimas já identificadas preliminarmente, a Polícia não descarta que ossadas de outras possíveis vítimas estejam enterradas no terreno que fica aos fundos do imóvel onde funcionava a borracharia de Josenaldo há um ano.
"Os locais onde ele nos mostrou já eram de casos que estavam sendo investigados por desaparecimento. A Polícia acredita que podem ter outras vítimas que não estavam com investigação aberta no Departamento de Homicídios", disse a delegada Luciana Pereira, titular do inquérito.
Para aperfeiçoar a busca , técnicos em geologia da UFS utilizam um radar de penetração rasa que consegue identificar materiais com sedimento diferente do solo. "O equipamento consegue achar perturbações no subsolo que podem ser indícios de possíveis corpos", explicou o geólogo José Arthur Oliveira.Até as 12 horas, três pontos suspeitos foram constatados. Após a escavação feita pelo Corpo de Bombeiros, os materiais encontrados serão encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para perícia. A Polícia também deve realizar o mesmo procedimento no imóvel localizado na Piabeta, onde foi encontrado o corpo da primeira vítima do borracheiro.
"Parentes com pessoas desaparecidas na região estão procurando a delegacia, mas é preciso realizar um trabalho minucioso e demorado para checar se há alguma ligação do Josenaldo com a pessoa desaparecida, já que são crimes sem testemunha ocular", completou a delegada Luciana Pereira.


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