Policiais civis seguem mobilizados em defesa da proposta que visa reestruturar e unificar os cargos de base da Polícia Civil, denominado projeto Oficial de Polícia Civil (OPC). Desde as primeiras horas desta sexta-feira (18) representantes da categoria estão reunidos em frente à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), como forma de protesto ao não envio do projeto à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), pelo Governo Estadual.

Foto: Ascom/ Sinpol

O projeto solicitado pelos policiais prevê que agentes, escrivães e agentes auxiliares passem a ser oficiais de Polícia Civil (PC). Entretanto, o governo de Sergipe sinalizou que não deve atender ao pleito, alegando a crise financeira que afeta os cofres públicos.

Mesmo assim, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), Adriano Bandeira, ressaltou, em entrevista à TV Atalaia, que todos os meios constitucionais para manter o direito dos trabalhadores e o avanço dos servidores públicos serão utilizados. "Decidimos tudo de forma transparente e dentro da coletividade", afirmou.

Segundo o sindicato, há três pilares importantes dentro dessas questões, o primeiro é estabelecer o projeto OPC, que a entidade acredita servir de estimulo à dignidade e autoestima dos profissionais. O segundo é uma cobrança ao governo. "E por fim, entender que o cidadão não pode pagar pela falta de palavra do governador do estado", afirmou Adriano Bandeira.

Em nota divulgada na quinta-feira (17) pelo F5 News, o Estado afirmou que continuará "persistindo na luta para atender os compromissos assumidos, mas reconhece que o momento é de perseguir de forma radical o equilíbrio fiscal das contas públicas para criar a possibilidade de resgatar a capacidade de investimento e assim poder conceder melhorias para as categorias dos servidores públicos, sem que afetem os serviços à população".