Da redação F5 News

Na manhã de hoje (22), policiais civis não enquadrados realizaram mais um movimento para reivindicar o reenquadramento. São 42 policiais nesta situação. A categoria realizou uma blitz no Bairro 13 de Julho na Av. Beira Mar. Na oportunidade, eles distribuíram panfletos e adesivos pedindo o apóio da sociedade. O ato teve apoio do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE).

A policial civil, Jô Pachos, é uma das não enquadradas. Ela conta que não houve promoção desde 1986. “Todos os policiai civis enquadrados, concursados ou não recebiam salários iguais. o Enquadrado passou a ganhar R$ 3.900 e o não enquadrado recebe R$ 545,00. Na polícia civil não há contingente suficiente para atender a população e a sociedade é quem sofre com isso”, explicou a servidora.

O movimento, que ocorre há mais de 15 dias, tenta chamar a atenção do governador Marcelo Deda, para que os receba em uma reunião a fim discutir a questão. Mas, segundo Morais, um protocolo de solicitação, que pede a audiência com o Governador, foi aberto pela categoria, mas até o momento o pedido não teria sido atendido. “Protocolamos uma audiência para que o governador nos ouça, mas até hoje não obtivemos resposta”, reclama.

De acordo com o presidente do SINPOL/SE, Antonio Moraes, trata-se de mais um ato pacífico de sensibilização das autoridades competentes e da sociedade. “Estamos aqui pedindo o apóio da população sergipana, através dessa blitz, que é da paz. Queremos o apoio da sociedade para o reenquadramento de 42 homens e mulheres, que já desempenham a função de policial civil há mais de 30 anos. Boa parte desse contingente já foi reconhecido pelos governos de Albano Franco e João Alves. Esperamos os remanescentes sejam reconhecidos pelo governador Marcelo deda. Queremos esse presente de natal ”, espera o sindicalista.

 Cerca de 50 policiais civis, cujos processos correm na justiça desde 1999, ainda não foram julgados.