Policial militar é preso acusado de liderar desmanche de carros roubados
O cabo nega os crimes que teriam sido praticados com ajuda de três comparsas Cotidiano | Por Will Rodriguez e Saullo Hipolito 22/10/2019 08h38 - Atualizado em 22/10/2019 13h03Um policial militar foi preso, na manhã desta terça-feira (22), durante uma operação da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), na cidade de Itaporanga D'Ajuda, na região metropolitana de Aracaju. O cabo José Luiz de Souza é acusado de chefiar uma quadrilha responsável pelo desmanche de veículos roubados.
As investigações começaram ainda no primeiro semestre e no dia 2 de agosto dois jovens foram presos acusados por roubo de veículos. A dupla confessou o roubo de quatro veículos na capital sergipana.
"Os dois foram presos em flagrante pelo roubo de um Onix branco, na casa de um deles encontramos um Ceratto azul roubado e eles também foram reconhedidos pelo roubo de um Ford KA branco no Santos Dumont e um Fox prata no Médici", disse o delegado Kássio Viana, responsável pelo inquérito, acrescentando que um galpão com peças de carros roubados foi localizado em Nossa Senhora do Socorro.Os dois primeiros presos disseram à Polícia que os carros roubados eram repassados ao policial, que fazia o desmanche e a venda das peças. Em sua residência, durante a operação desta terça, foram encontradas peças de automóveis, mas o militar não sabe informar a procedência e nega envolvimento nos crimes. Ele já havia sido preso em 2016 pelo mesmo delito.
"Apreendemos hoje peças de um Azera e de um Corolla ainda sem identificação. Apesar das provas, José Luiz nega o crime e diz que não conhece os outros presos", afirmou o delegado Kássio Viana, acrescentando que o policial tem 21 anos de corporação, mas está afastado por problemas de saúde.
Os investigadores da Polícia Civil também identificaram um quarto integrante da quadrilha que possui vínculo familiar com José Luiz e está foragido. Identificado como Edênio, ele é apontado como responsável pela intermediação entre o cabo e os ladrões.Os investigados devem responder pelos crimes de roubo e formação de quadrilha.
Em nota, a Polícia Militar disse que apura as circunstâncias do caso. "A Corporação deixa claro, que não coaduna com o desvio de função de qualquer um dos seus integrantes e, nesse sentido, comprovada a autenticidade dos fatos, na apuração que está sendo realizada pela Polícia Civil, não poupará esforços para responsabilizar o policial envolvido na forma da Lei, com o rigor e a agilidade que a situação requer, garantindo-lhe o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa. Por fim, a Instituição Policial Militar Sergipana enfatiza que vem trabalhando em conjunto com a Polícia Civil e consequentemente reduzindo os índices criminais de maneira expressiva, e que uma ação isolada não reflete o excelente trabalho desenvolvido pela maioria absoluta da nossa tropa", declarou.
*Texto atualizado às 9h54


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