Postos de Aracaju começam a registrar falta de combustível
Sindpese faz levantamento dos postos prejudicados pela greve dos caminhoneiros
Cotidiano | Por Fernanda Araujo 25/05/2018 11h05 - Atualizado em 25/05/2018 14h15

No quarto dia da greve dos caminhoneiros, alguns postos de combustíveis da capital sergipana registraram movimento reduzido desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (25). Outros já amanheceram fechados devido ao desabastecimento.

Um posto localizado na Avenida Beira Mar, no bairro Treze de Julho, nas proximidades do Iate Clube, ficou fechado por não ter mais estoque de combustível. Outro na rua Laranjeiras com a Simão Dias, no Centro da capital, a gasolina, que custava R$ 4,28, acabou.

Já em postos localizados no conjunto Orlando Dantas, na zona Sul, e das avenidas Heráclito Rollemberg e da Adélia Franco, esquina com a Hermes Fontes, o movimento está reduzido, em comparação ao terceiro dia da paralisação.

Mais um posto da Treze de Julho conseguiu abastecer as bombas com caminhão tanque, porém também esteve vazio na manhã de hoje. Outro localizado na avenida Zaqueu Brandão também conseguiu abastecimento.

Nos estabelecimentos onde ainda é possível encontrar combustível, os preços já começaram a sofrer um reajuste. Em um posto da Avenida Barão de Maruim, o litro da gasolina saltou de R$ 4,38 para R$ 4,88 nesta manhã. 

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Até ontem (24), em Aracaju, eram dez postos sem gasolina. Nos que ainda foram encontrados com combustível na manhã de hoje, os motoristas enfrentaram uma extensa fila. O registro foi feito em pelo menos três estabelecimentos: na avenida Ivo do Prado, Centro da capital, nas proximidades do Mercado Municipal; no da rua Japaratuba no bairro Santo Antônio, zona Norte; e no posto localizado na avenida Desembargador Maynard.

Nove sindicatos que representam parte dos caminhoneiros fecharam acordo com o Governo Federal e suspenderam a greve por 15 dias, a decisão deve ser apresentada a categoria, mas ainda não existe previsão de suspensão. Já a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abecam), que reúne cerca de 700 mil caminhoneiros, não concordou com a proposta e permanece em greve. Em Sergipe, a categoria continua parada.

F5 News procurou o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese) para saber dos efeitos da paralisação nos postos de combustíveis na capital. A informação da assessoria é que a entidade ainda realiza o levantamento da situação dos estabelecimentos.

No entanto, o secretário executivo do sindicato, Wenderson Wanzeller, adianta que 50% dos postos da capital já estão sem combustíveis e que a previsão é que até o final do dia 100% dos estabelecimentos estejam desabastecidos. "O sindicato supõe que cerca de 90% esteja com dificuldade no estado. Foi uma semana perdida para o segmento, além da queda da demanda que já estamos sofrendo devido ao aumento do preço", disse à TV Sergipe.

Fotos: André Múmia e redes sociais 

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