“Precisa compreensão das pessoas”, diz Edvaldo sobre aglomerações em ônibus
Prefeito de Aracaju aponta dificuldades para fiscalizar e ampliar serviço
Cotidiano | Por Emerson Esteves* 04/03/2021 16h00

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, disse na manhã desta quinta-feira (4) que o único “mecanismo capaz de melhorar a tendência de aglomerar nos transportes coletivos”, a fim de frear a disseminação da Covid-19, é as pessoas evitarem os ônibus que já estejam cheios, esperando um próximo, mais vazio.

“O que nós temos que fazer é com que a população, quando o ônibus está cheio, espere o próximo passar. Esse é o único mecanismo capaz de melhorar, porque senão a tendência é aglomerar nos transportes coletivos. É tanto que, se você olhar, em nenhuma cidade do Brasil você não tem aglomeração de transporte coletivo”, declarou Edvaldo. 

O prefeito da capital afirmou que as medidas para evitar aglomerações no transporte público da Grande Aracaju já foram tomadas e que somente essa consciência do passageiro em aguardar por um ônibus vazio pode melhorar a situação. Cerca de 230 mil passageiros utilizam o serviço na região metropolitana na cidade e 118 linhas de ônibus são oferecidas, conforme dados do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp).

“O que se pode fazer em relação ao transporte público, nós estamos fazendo, que é limitar a quantidade, para que as pessoas não corram diretamente em busca dos ônibus. Porque efetivamente tem algo que é fundamental que a quantidade de ônibus que se coloca diariamente é o máximo que a Prefeitura pode colocar, é o máximo que as empresas têm, que são 540 ônibus na frota que circulam todos os dias”, ressaltou. 

De acordo com ele, para evitar aglomerações, seria necessário colocar em cada ponto de ônibus ou em cada terminal de interligação rodoviário, a Guarda Municipal ou Polícia Militar, o que o prefeito da capital diz ser “impossível de fazer”.

“É muito difícil uma fiscalização. Nós estamos trabalhando para aumentar o número de ônibus, colocar o maior número de ônibus na rua, aumentar no horário de pico. Agora, é preciso que haja compreensão também das pessoas de olhar o ônibus, ‘tá muito cheio?’, a pessoa espera um pouco, espera o próximo”, afirmou Edvaldo Nogueira..

*Estagiário sob supervisão do jornalista Will Rodriguez 

 

Edição de texto: Monica Pintosh
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