A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) assinou na manhã desta quarta-feira (7) o contrato com a Caixa Econômica Federal que proporcionará a execução da infraestrutura e construção de 1.102 casas no Residencial Recanto das Mangabeiras, localizado no bairro 17 de Março.

Os recursos para a obra são provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com o empréstimo autorizado pela Secretaria do Tesouro Nacional no último dia 20 de junho. A obra está financiada em R$ 116.767.847 a partir do programa Pró-Moradia, com contrapartida do município de R$ 7.934,400. De acordo com o prefeito Edvaldo Nogueira, servirá para resolver o problema de famílias que hoje ocupam a área e vivem em condições precárias.

"Nós estamos fazendo mais de 310 milhões de obras em várias áreas da cidade, mas esse contrato tem um contrato muito especial para mim, porque fui prefeito e planejei o 17 de Março, infelizmente deixaram invadir, mas hoje resolvemos um problema dessa magnitude e é o que me enche de felicidade. É uma obra econômica pois vai gerar emprego e renda, vai melhorar a mobilidade urbana da cidade, mas acima de tudo, ela vai melhorar a vida das pessoas", salientou Edvaldo.

Ao todo são 813 famílias cadastradas, que estão presentes na ocupação. De acordo com a prefeitura, cada uma delas receberá uma casa, as unidades habitacionais restantes (289) serão dadas para aquelas famílias que estão há mais tempo recebendo auxílio-moradia da Prefeitura.

Conforme relatado pelo gestor municipal, essa é uma obra de até dois anos, pois entre tantos processos, haverá a terraplanagem, drenagem, esgotamento sanitário e urbanização dos lotes. "Só começamos a construir as casas após a finalização dessas etapas. Tem um ano e meio que trabalhamos nesse projeto e quando ficou pronto, apresentamos o acordo à Caixa Econômica Federal", disse Edvaldo.

Conforme o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Diego Carraro, o investimento irá proporcionar dignidade à comunidade Mangabeira, com um trabalho social, de saneamento e infraestrutura que está contemplado no contrato. "Para a liberação do montante foram utilizados critérios técnicos, a partir de medições acompanhadas por uma equipe da Caixa, com um prazo de 48 meses para o desembolso, de acordo com o cumprimento das metas estabelecidas no contrato", informou o superintendente.