Prefeitura de Aracaju perde mais uma batalha e greve dos médicos continua
Desembargador nega pedido e declara legalidade da greve que já dura 53 dias Cotidiano | Por F5 News 10/09/2018 16h36 - Atualizado em 10/09/2018 17h22O desembargador Diógenes Barreto negou nesta segunda-feira (10) o pedido feito pela Prefeitura de Aracaju (SE) para declarar a ilegalidade da greve dos médicos da rede municipal, que completa hoje 53 dias. Na decisão o magistrado considerou o cumprimento dos requisitos legais.
A decisão diz que não houve interrupção dos serviços da rede de urgência e emergência (UPA’s), tendo 100% dos médicos permanecido trabalhando e que foram mantidos os serviços em 61% da atenção especializada (CEMAR´s) e em 72% da rede básica.
“Dessa forma, considerando, a priori, o cumprimento dos requisitos legais, concluo pela inexistência de abusividade da greve”, deliberou.
Há quase dois meses parte dos médicos da capital sergipana permanece de braços cruzados. A Prefeitura de Aracaju nega reajuste salarial à categoria, alegando falta de condições financeiras do Município, enquanto os médicos afirmam que a administração tem possibilidades de conceder a recomposição salarial.
Nessa terça-feira (11), os médicos realizam um ato em frente a Câmara Municipal de Aracaju.
Recurso
A secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, informa que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), assim que for notificada oficialmente, sobre a decisão do desembargador Diógenes Barreto, tomará as providências legais necessárias.
A decisão judicial do desembargador relator, de não decretar a ilegalidade da greve, foi tomada com base na baixa adesão dos profissionais, uma vez que, de acordo com o que foi evidenciado na decisão, somente 28% dos médicos da Rede de Atenção Primária e 39% da Rede de Atenção Especializada aderiram ao movimento. Já na Rede de Urgência e Emergência, 100% dos profissionais estão trabalhando normalmente.
“Porém, entendemos que essa é uma atitude dos profissionais que não deveria estar sendo levada tanto tempo à frente, em virtude de que a Prefeitura já demonstrou de todas as formas de que não há condição financeira de dar reajustes à nenhuma categoria. Tudo que é possível está sendo feito, do ponto de vista da Prefeitura, para que possamos dar uma condição de saúde melhor para a população. Além disso, se concedêssemos o reajuste apenas aos médicos, iríamos de encontro à isonomia, o que não seria justo com as demais categorias”, esclareceu a secretária.
*Com Agência Aracaju


Falta de acesso à habitação persiste e desafia efetivação da cidadania

Testagem ocorre a partir das 8h, na área externa da UBS Carlos Hardmam.

Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação

Homem foi flagrado pelas câmeras de segurança do Ciosp levando uma porta

Secretária Mércia Feitosa lembra necessidade de reduzir ocupação de leitos