Prefeitura e UFS iniciam novo mapeamento de prevalência da covid-19
Também serão avaliados os impactos socioeconômicos e de vulnerabilidade
Cotidiano | Por Agência Aracaju Notícias 24/07/2020 21h00

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), iniciará nessa segunda-feira (27), nova pesquisa para mapeamento de prevalência da covid-19 na capital, através do Projeto EpiSergipe.
 
“É uma pesquisa de prevalência, para identificar como está a evolução da covid em Sergipe. O estudo irá nos auxiliar no que se refere ao momento atual da transmissão do vírus, em quais bairros chegou primeiro, por exemplo. Como se trata da evolução da prevalência da doença no estado, Aracaju foi um dos municípios selecionados nessa primeira fase”, explica a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde do município, Taise Cavalcanti.
 
A metodologia do trabalho estabelecerá um quantitativo de testes para cada bairro, o qual será dividido seguindo os critérios por sexo e faixa etária. A testagem acontecerá na segunda e terça-feira, dias 27 e 28, e para participar do estudo é importante que as pessoas recebam as equipes que irão abordá-las em suas residências, para convidá-las a participar da pesquisa. De cada imóvel selecionado para a pesquisa, apenas uma pessoa é convidada a participar do mapeamento.
 
“Faremos o exame capilar, e para os resultados positivos, ainda coletamos o sangue dessa pessoa para encaminharmos ao laboratório da universidade, para confirmação. Para contemplar todos os bairros da capital nos dois dias de coleta serão formadas dez equipes, cada uma com três profissionais, sendo dois da Secretaria e uma da UFS, totalizando 30 profissionais em campo”, descreve Taise.
 

Diferencial da pesquisa anterior
De acordo com o diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde e coordenador do Projeto EpiSergipe, Adriano Araújo, a pesquisa multidisciplinar envolve, além de pesquisadores da área da Saúde, professores dos cursos de Direito e Economia da UFS. O estudo foi iniciado em 1º de julho e tem um diferencial do primeiro mapeamento realizado pela Universidade Federal.
 
“A diferença dela para as outras é que, além das testagens e do mapeamento da prevalência do vírus, também serão avaliados os impactos socioeconômicos e de vulnerabilidade. Outra diferença é que essa pesquisa envolverá 15 municípios em três fases. Serão 380 testes rápidos na primeira fase, depois de 30 dias retornamos aos municípios, para mais 380 testes e depois de mais 30 dias mais 380, concluindo a terceira fase”, explica o coordenador.
 
Segundo Adriano Araújo, a pesquisa também fornecerá dados referentes a sintomas e comorbidades. “Associado a isso, o Projeto EpiSergipe fornecerá dados referentes a mortalidade no município e a relação com a ocupação de leitos de UTI”, complementa o pesquisador.

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