Covid-19
Procura por oxímetro cai em Sergipe, diz sindicato das farmácias
Aparelho mede oxigenação no sangue e detecta possível baixa no organismo
Cotidiano | Por Laís de Melo 01/02/2021 14h00

Na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugeriu aos pacientes com covid-19 isolados nas próprias residências monitorarem os níveis de oxigênio com o uso do oxímetro, sob acompanhamento médico. O aparelho é específico para verificar o nível de oxigenação no sangue, que deve estar entre 95% e 100%, conforme autoridades médicas apontam, e detectar possível sintoma de falta de ar. Em algumas cidades, após o anúncio da entidade, o item começou a faltar nas farmácias, mas a realidade em Sergipe é outra. A procura pelo oxímetro tem caído desde setembro do ano passado.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Sergipe (Sincofase), Alex Garcez, nos primeiros seis meses de pandemia no estado, a partir de março de 2020, houve uma crescente procura por oxímetro nas farmácias, levando a uma certa escassez do produto. 

“Quando estávamos no pico dos casos, vendemos muitos oxímetros. Uma média de um a dois por dia. Chegamos a ter dificuldade de encontrar no mercado, quando as pessoas começaram a procurar tanto. Tive que pedir a uma empresa na Bahia, ou por via online, por São Paulo”, relatou Garcez ao F5 News. Atualmente, ainda conforme o presidente da entidade, as vendas chegam a ser de uma ou duas unidades por semana.

Os preços de oxímetros variam entre R$ 150 a R$ 250, a depender da marca e da farmácia. De acordo com Garcez, a variação ocorre por influências do dólar e da forma de compra do estabelecimento. 

“Se a farmácia comprar direto de fábrica, num lote maior, o preço pode ser menor. Se comprar de atacadistas, o preço pode ser um pouco maior. Isso vai depender da política de compra de cada farmácia, que influencia no preço final do produto”, explica. 

Em uma farmácia aracajuana, localizada na avenida Barão de Maruim, o oxímetro custa R$ 209,90. De acordo com a gerente do estabelecimento, Gislei Matos, no mês de janeiro desse ano foram vendidas quatro unidades do produto. “Hoje em dia, realmente a procura é menor. Vendemos muito mais em 2020, e o mês de setembro foi o que mais teve procura”, conta. 

Outro item bastante procurado durante o auge da pandemia em Sergipe foi o termômetro infravermelho, também comercializado em farmácias. Segundo Garcez, as vendas foram consideráveis em 2020 até meados de setembro, quando também passou a ter baixa procura. 

“As pessoas compraram o termômetro para atender ao protocolo do governo estadual. Os estabelecimentos que mais me procuraram foram hotéis, pousadas e creches. Mas a demanda hoje é bem menor, porque é um produto que não quebra fácil, tem durabilidade maior, então muitos compraram e ainda estão utilizando. Hoje vendemos mais oxímetro do que o próprio termômetro”, disse.

 

Edição de texto: Monica Pintosh
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