Covid-19
Procura por vitaminas, própolis e zinco volta a crescer, aponta Sincofase
Parte dos consumidores sergipanos busca suplementos para melhorar sua imunidade
Cotidiano | Por Laís de Melo 09/03/2021 12h00

A procura por Vitaminas C, D, E, extrato de própolis e Zinco voltou a crescer nas drogarias em Sergipe diante da nova onda de casos confirmados de covid-19, conforme aponta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Sergipe (Sincofase), Alex Garcez. Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmar que a única forma de se proteger contra o novo coronavírus é a prevenção, com a utilização de máscaras, higienização constante das mãos e distanciamento social, muitos cidadãos ainda buscam os medicamentos na expectativa de diminuir a possibilidade de serem infectados. 

Além dos polivitamínicos, o medicamento ivermectina também tem sido utilizado por parte dos consumidores na tentativa de se proteger contra o novo coronavírus, embora não haja comprovação científica de sua eficácia nesse caso. Ambos não possuem a necessidade de prescrição médica para a compra em farmácias, no entanto, de acordo com Alex, há um controle para a venda da ivermectina. 

“Apesar do governo liberar a prescrição desse remédio, a utilização precisa ser monitorada pelo médico. Não é vedada a venda, mas tem que ter um controle disso. Esse medicamento é chamado de off-label, quando é indicado para um tipo de patologia na bula, mas serve para outra”, disse Garcez ao F5 News.

Ainda segundo ele afirmou ao portal, os compostos vitamínicos têm alta procura desde o início da pandemia, em 2020. Com o aumento no número de casos nos últimos meses em Sergipe, as vendas dobraram, sobretudo em relação ao Zinco.

“Ele é o que transporta esses polivitamínicos para as células, então é muito importante na questão da metabolização dessas vitaminas. Consumindo zinco numa dosagem que o corpo humano requer, que é de 29 microgramas, ele vai transportar com mais rapidez e o estado imunológico da pessoa vai aumentar, e consequentemente seus anticorpos. Tomando esses suplementos não quer dizer que a pessoa não vai se infectar, mas ela pode ficar num estado assintomático”, prossegue Garcez. 

Os preços são variados, com menor valor de Vitamina C de R$ 9, enquanto o zinco pode chegar até R$ 20, conforme aponta o presidente do sindicato das farmácias. Esses estabelecimentos também vendem efervescentes compostos com vitaminas C, D, E e Zinco, que custam em torno de R$ 22. Os suplementos polivitamínicos são os que apresentam os preços mais altos, podendo chegar a R$ 75, por sua composição mais ampla. Ainda segundo Alex Garcez, a variação nos valores ocorre devido à concorrência entre os laboratórios. 

Edição de texto: Monica Pintosh
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